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Tufão castiga China e força retirada de mais de um milhão

O tufão Chan-Hom teve ventos de até 162 quilômetros por hora ao atingir a cidade de Zhoushan


	Esse pode ser o tufão mais forte a atingir Zhejiang em julho desde a ascensão do Partido Comunista ao poder, em 1949, afirmou o Centro Meteorológico Nacional
 (REUTERS/William Hong)

Esse pode ser o tufão mais forte a atingir Zhejiang em julho desde a ascensão do Partido Comunista ao poder, em 1949, afirmou o Centro Meteorológico Nacional (REUTERS/William Hong)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 12h17.

Xangai - Um dos maiores tufões registrados no leste da China em décadas interrompeu neste sábado os transportes aéreo, marítimo e terrestre, forçando a retirada de mais de um milhão de pessoas das províncias de Zhejiang e Jiangsu, de acordo com a imprensa estatal.

O tufão Chan-Hom teve ventos de até 162 quilômetros por hora ao atingir a cidade de Zhoushan, um pouco menos do que o registrado anteriormente, de 173 quilômetros por hora.

Esse pode ser o tufão mais forte a atingir Zhejiang em julho desde a ascensão do Partido Comunista ao poder, em 1949, afirmou o Centro Meteorológico Nacional.

Em Xangai, a capital comercial do país, o aeroporto internacional de Pudong cancelou 500 voos por causa do tufão, enquanto o aeroporto Hongqiao fez o mesmo com 250 voos, informou um jornal oficial.

O tufão causou fortes chuvas em Xangai e nas províncias de Anhui e Fujian, informou o serviço meteorológico.

Além do fechamento de escolas e da suspensão de voos e viagens de trem, mais de 51 mil navios retornaram ao porto, disse a agência Xinhua, citando autoridades locais.

Os tufões são comuns nesta época do ano no Mar da China Meridional. Eles ganham força com as águas quentes da região e depois se dissipam quando chegam ao continente.

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