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TSE e PT corrigem informações sobre presidenciáveis

Brasília - A correria dos últimos dias para o registro de candidatos que disputarão as eleições presidenciais acabou gerando erros nas informações divulgadas pelo PT e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT anexou um programa que não era o da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando", e o TSE divulgou erroneamente os gastos da campanha […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A correria dos últimos dias para o registro de candidatos que disputarão as eleições presidenciais acabou gerando erros nas informações divulgadas pelo PT e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT anexou um programa que não era o da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando", e o TSE divulgou erroneamente os gastos da campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer e o valor de bens declarado pelo vice de Marina Silva, o empresário Guilherme Leal.
 
O registro da candidatura de Dilma e Temer ocorreu no começo da tarde de hoje (5), mas os advogados da campanha precisaram voltar ao TSE perto das 19h para substituir o programa de governo apresentado. Segundo os advogados, o programa anterior era de autoria exclusiva do PT, e não da coligação formada também por PMDB, PSB, PC do B, PDT, PR, PRB, PTN, PSC e PTC. O erro foi considerado um "lapso' pelos advogados petistas.

Ao final do documento substituído, constava a informação de que essas eram diretrizes aprovadas no 4º Congresso do PT, realizado no último dia 19 de fevereiro, e que elas seriam complementadas por programas setoriais construídos sobre os princípios gerais. O novo documento diz que o programa final ainda está em elaboração para receber diretrizes dos demais partidos da chapa.

Já o TSE acabou se equivocando na hora de divulgar a quantia a ser gasta pela chapa encabeçada pelo PT. O demonstrativo dizia que o partido iria gastar R$ 157 milhões de reais, enquanto o PMDB desembolsaria R$ 30 milhões de reais. Os valores acabaram sendo somados na divulgação feita pela corte eleitoral. Entretanto, resolução do próprio TSE que regulamenta as eleições afirma que "os valores máximos de gastos relativos à candidatura de vice e suplente estarão incluídos naqueles pertinentes à candidatura do titular e serão informados pelo partido político a que forem filiados os candidatos".

Por fim, o TSE acabou não incluindo na relação de bens declarados pelo vice do PV, Guilherme Leal, um valor de R$ 2,3 milhões de reais. O erro aconteceu porque o scanner do tribunal  "cortou" o valor ao copiar a página protocolada pelo partido. Isso pouco altera a soma da importância de R$ 1,19 bilhão de reais declarada por Leal na última quinta-feira (1º), a maior entre todos os nove presidenciáveis e seus vices que disputarão as eleições de 2010.
 

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