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Trump volta a dizer que irá paralisar governo se muro não for construído

Sem orçamento aprovado para a construção, máquina pública federal será paralisada a partir do início do ano fiscal de 2019, no próximo dia 1º de outubro

Apesar de se dizer "um pouco incerto" sobre promessa, Trump afirma que vai provocar paralisação do governo (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

Apesar de se dizer "um pouco incerto" sobre promessa, Trump afirma que vai provocar paralisação do governo (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 22h26.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta quinta-feira (2) que, apesar de estar "um pouco incerto" sobre esta promessa, vai de fato provocar a paralisação do governo "se não houver segurança na fronteira". Trata-se de referência à sua própria recusa de sancionar qualquer proposta orçamentária vinda do Congresso do país que não preveja dotações para financiar a construção de um muro na divisa com o México, de custo estimado em mais de US$ 20 bilhões - sem um orçamento aprovado, a máquina pública federal seria paralisada a partir do início do ano fiscal de 2019, no próximo dia 1º de outubro.

Em comício no Estado da Pensilvânia, Trump voltou a apontar a sua metralhadora verbal para a imprensa, criticando a cobertura midiática segundo a qual ele se comportou de forma "rude" diante de outros chefes de governo na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Neste momento, o presidente americano disse que se reuniu no encontro com "presidentes, primeiros-ministros e, em alguns casos, ditadores", sem especificar, contudo, a quem era direcionada o rótulo autoritário.

Trump também abordou o encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Helsinque, na Finlândia. Em referência à investigação sobre suspeitas de que ele tenha cometido obstrução de justiça no âmbito das apurações de interferência russa na corrida à Casa Branca de 2016, que chamou de "farsa", o presidente americano argumentou que Moscou está "muito descontente" porque ele venceu aquela eleição. "Mas me dei muito bem com Putin", acrescentou.

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