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Trump teve apoio de grupo de eleitores latinos na eleição

A pesquisa Reuters/Ipsos no dia da eleição mostrou que 28% dos votantes hispânicos escolheram Donald Trump, e 66% optaram por Hillary Clinton

Eleitores latinos: o resultado ajudou Trump a derrotar Hillary no fundamental Estado da Flórida, onde ele levou 31% do voto latino (Joe Raedle/Getty Images)

Eleitores latinos: o resultado ajudou Trump a derrotar Hillary no fundamental Estado da Flórida, onde ele levou 31% do voto latino (Joe Raedle/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 20h36.

Miami - Latinos irritados com a posição dura de Donald Trump em relação à imigração poderiam ter sido o maior obstáculo do candidato republicano no caminho para a Casa Branca.

No final, o empresário de Nova York ganhou votos hispânicos suficientes na terça-feira para derrotar a democrata Hillary Clinton, com alguns hispânicos que o apoiaram citando de tudo, desde ambivalências sobre imigração até valores conservadores e mais empregos.

A pesquisa Reuters/Ipsos no dia da eleição mostrou que 28 por cento dos votantes hispânicos escolheram Trump, e 66 por cento optaram por Hillary, com o republicano tendo um desempenho semelhante ao de Mitt Romney em 2012 junto a esse grupo.

O resultado ajudou Trump a derrotar Hillary no fundamental Estado da Flórida, onde ele levou 31 por cento do voto latino, ao mesmo tempo que evitou dificuldades em Estados de fronteira como o Texas e o Arizona.

A vitória de Trump na terça representou um golpe para os defensores dos imigrantes, que esperavam que a defesa do candidato de deportações em massa de estrangeiros irregulares, além do prometido muro na fronteira com o México, levaria os latinos a votar contra ele e demonstrar o crescente poder político dos hispânicos.

"Para nós os latinos fizeram a sua parte para parar Trump", afirmou Frank Sharry, de um grupo de defesa dos direitos dos imigrantes. Contudo, ele acrescentou: "Haverá um monte de acusações".

Nas ruas de Miami, a festa de latinos que apoiaram Trump deu uma amostra do seu apelo. "Ele apoia os meus valores", disse Humberto Quintero, de 55 anos, um venezuelano-americano.

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