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Trump sugere que Chicago peça ajuda federal contra homicídios

Neste domingo, o Departamento de Polícia de Chicago cifrou em 762 o número de homicídios ocorridos em 2016 na cidade

Chicago: o número de homicídios em Chicago (762) foi o mais alta desde 1996, quando foram registrados 796 (Jewel Samad/AFP)

Chicago: o número de homicídios em Chicago (762) foi o mais alta desde 1996, quando foram registrados 796 (Jewel Samad/AFP)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 17h52.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta segunda-feira que o prefeito de Chicago, o democrata Rahm Emanuel, peça assistência federal para combater a onda de assassinatos que assola a cidade, que terminou 2016 com o número mais alto das duas últimas décadas.

Neste domingo, o Departamento de Polícia de Chicago cifrou em 762 o número de homicídios ocorridos em 2016 na cidade, a terceira mais populosa do país, depois de Nova York e Los Angeles, com cerca de 2,7 milhões de pessoas.

"A taxas de homicídios em Chicago é recorde: 4.331 vítimas de tiroteios e 762 assassinatos em 2016. Se o prefeito não pode lidar com isso, deve pedir ajuda federal!", afirmou Trump em mensagem na sua conta no Twitter.

Chicago foi um dos cavalos de batalha de Trump durante a campanha presidencial à Casa Branca, na qual citou esta cidade como exemplo da violência suscitada nas urbes americanas e pela qual culpou as políticas democratas em nível local e federal.

Trump, por outro lado, defendeu as políticas de controle de armas que regem no país.

O número de homicídios em Chicago (762) foi o mais alta desde 1996, quando foram registrados 796.

Trump e Emanuel tiveram uma reunião no último dia 7 de dezembro, na qual o prefeito de Chicago pediu proteção ao presidente eleito para as centenas de milhares de jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país quando eram crianças, conhecidas como dreamers (sonhadores).

Em nome de 14 prefeitos de algumas das principais cidades do país, Emanuel defendeu a necessidade de apoiar esses jovens e não persegui-los nem deportá-los.

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