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Trump: sem Palestina?; Maduro e Odebrecht…

Palestina: sim ou não? Ao receber na Casa Branca o premiê israelense Benjamin Netanyahu, o presidente americano Donald Trump não explicou muito bem se apóia ou não o Estado Palestino. “Eu visualizo tanto um estado quanto dois estados. Estou feliz com o que as duas partes quiserem”, disse. Sobre a construção de assentamentos israelenses em […]

TRUMP E NETANYAHU: o premiê israelense foi recebido na Casa Branca / Carlos Barria/Reuters

TRUMP E NETANYAHU: o premiê israelense foi recebido na Casa Branca / Carlos Barria/Reuters

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h44.

Palestina: sim ou não?

Ao receber na Casa Branca o premiê israelense Benjamin Netanyahu, o presidente americano Donald Trump não explicou muito bem se apóia ou não o Estado Palestino. “Eu visualizo tanto um estado quanto dois estados. Estou feliz com o que as duas partes quiserem”, disse. Sobre a construção de assentamentos israelenses em territórios considerados palestinos pela ONU, Trump afirmou que “gostaria” que Netanyahu recuasse. A postura foi mais branda do que nos primeiros dias de mandato, quando o americano apoiou enfaticamente Israel nas desavenças com os palestinos, mas ainda se mostra diferente da posição diplomática americana, que vinha defendendo o Estado Palestino nos últimos anos.

Secretário barrado

Senadores republicanos querem barrar a nomeação de Andrew Puzder, escolhido de Donald Trump para secretário do Trabalho. A sabatina de Puzder no Senado acontece nesta quinta-feira e pelo menos quatro senadores do próprio Partido Republicano devem votar contra a nomeação, fazendo com que ele não tenha votos suficientes para ser confirmado no cargo. Puzder é presidente da rede de restaurantes CKE e já se manifestou contra o aumento do salário mínimo. Desde o início, sua nomeação gerou protestos entre associações de trabalhadores, que vêm se movimentando para tentar pressionar o Senado contra a nomeação.

Maduro contra a Odebrecht?

O Ministério Público da Venezuela ordenou o congelamento das contas da empreiteira Odebrecht no país e, na terça-feira, a polícia já havia feito uma vistoria nos escritórios da Odebrecht em Caracas. A investigação é baseada em um relatório da justiça dos Estados Unidos que acusa a empreiteira de pagar 788 milhões de dólares em propinas para obter favorecimento em licitações em 12 países. As investigações na Venezuela avançaram por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro — ainda que o esquema tenha acontecido durante seu governo e do ex-presidente Hugo Chavés. A Venezuela não é a primeira a ser envolvida no caso: além das operações no Brasil, o ex-presidente peruano Alejandro Toledo está foragido e, na Colômbia, acusações também apontam uma possível participação do atual presidente Juan Manuel Santos.

Encontro anti-Assad

Países que se opõem ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad vão se encontrar na sexta-feira 17, durante uma reunião de representantes do países do G20. Participam da conversa Estados Unidos, França, Reino Unido, Turquia e Arábia Saudita, e o encontro será o primeiro grande teste do novo secretário de Estado americano, Rex Tillerson. O objetivo é ver se todos estão “na mesma página” sobre a situação síria, nas palavras de uma fonte da diplomacia francesa, antes de uma uma reunião oficial sobre a paz na Síria, que acontece em Genebra, na semana que vem.

Irmão de Kim: suspeito preso

A polícia da Malásia prendeu uma mulher suspeita de participar do assassinato de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un. As câmeras de segurança mostram duas mulheres participando da ação. Jong-nam teria sido morto com uma agulha envenenada em um aeroporto da Malásia, e fontes confirmaram à imprensa que o homem é de fato o meio-irmão de Kim — embora a polícia não tenha confirmado a informação. Kim Jong-un e Kim Jong-nam são ambos filhos do ex-ditador norte-coreano Kim Jong-il. No passado, Jong-nam já chegou a criticar a sucessão interminável de sua família na Coreia do Norte.

Verizon e Yahoo: revisão?

A empresa de telecomunicações Verizon está perto de revisar os valores do acordo de compra dos serviços de internet do Yahoo, segundo uma fonte próxima à negociação. O acordo havia sido fechado por 4,8 bilhões de dólares no ano passado, mas a Verizon negocia para cortar de 250 a 350 milhões desse montante. A Verizon vem tentando um desconto desde a revelação de que mais de 1,5 bilhão de usuários do Yahoo foram afetados por vazamento de dados em duas ocasiões.

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