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Musk deixa cargo e diz que espera 'continuar amigo e assessor' de Trump

Empresário disse que está se afastando do cargo para se concentrar em suas empresas, que incluem a Tesla, a SpaceX e a plataforma social X.

Elon Musk: magnata decidiu deixar cargo no governo de Donald Trump (Kevin Dietsch/AFP)

Elon Musk: magnata decidiu deixar cargo no governo de Donald Trump (Kevin Dietsch/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 30 de maio de 2025 às 15h33.

Última atualização em 30 de maio de 2025 às 17h43.

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O bilionário Elon Musk disse nesta sexta-feira (30) que espera "continuar sendo amigo e conselheiro" de Donald Trump, durante a despedida oferecida pelo presidente dos Estados Unidos na Casa Branca ao homem que liderou os cortes nos gastos federais.

"Espero continuar sendo amigo e conselheiro do presidente", declarou Musk a jornalistas após Trump lhe entregar uma chave de ouro como presente no Salão Oval.

Vestido de preto e com um boné de beisebol da mesma cor, Musk prometeu que continuará apoiando a equipe do departamento de eficiência governamental conhecido como Doge, que ele liderou até agora.

Ele afirmou que continuará comprometido com o esforço de "perseguir incansavelmente um trilhão de dólares em desperdícios", com o objetivo de beneficiar "o contribuinte americano".

Durante a entrevista coletiva, o homem mais rico do mundo permaneceu de pé ao lado de Trump, que estava sentado atrás de sua mesa.

'Bicho papão'

"Essencialmente, nos tornamos o bicho-papão do Doge, onde qualquer corte em qualquer lugar era atribuído ao Doge", lamentou.

Musk explicou que está se afastando do cargo para se concentrar em suas empresas, que incluem a Tesla, a SpaceX e a plataforma social X.

Sua saída formal ocorre após a publicação de um artigo do New York Times sobre seu suposto consumo de drogas.

Segundo o jornal, Musk teria consumido tanta cetamina durante a campanha eleitoral de 2024 que desenvolveu problemas na bexiga. A matéria também afirma que ele faz uso de ecstasy e cogumelos psicoativos.

Quando questionado sobre o assunto por um jornalista, Musk não respondeu diretamente. Em vez disso, criticou o New York Times por sua cobertura sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016. Em seguida, passou à próxima pergunta.

Sob a direção de Musk, o Doge cortou bilhões de dólares em gastos governamentais — muitos deles já aprovados pelo Congresso —, incluindo o desmantelamento da principal agência americana de ajuda externa.

"Estamos totalmente comprometidos em tornar permanentes os cortes do Doge e cortar ainda mais desperdícios nos próximos meses", declarou Trump.

Musk "realmente não está indo embora", acrescentou o magnata republicano. "Tenho a sensação de que [o DOGE] é seu bebê, e acho que ele ainda vai fazer muitas coisas."

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