Vestido de preto e com um boné de beisebol da mesma cor, Musk prometeu que continuará apoiando a equipe do departamento de eficiência governamental conhecido como Doge, que ele liderou até agora.
Ele afirmou que continuará comprometido com o esforço de "perseguir incansavelmente um trilhão de dólares em desperdícios", com o objetivo de beneficiar "o contribuinte americano".
Durante a entrevista coletiva, o homem mais rico do mundo permaneceu de pé ao lado de Trump, que estava sentado atrás de sua mesa.
'Bicho papão'
"Essencialmente, nos tornamos o bicho-papão do Doge, onde qualquer corte em qualquer lugar era atribuído ao Doge", lamentou.
Musk explicou que está se afastando do cargo para se concentrar em suas empresas, que incluem a Tesla, a SpaceX e a plataforma social X.
Sua saída formal ocorre após a publicação de um artigo do New York Times sobre seu suposto consumo de drogas.
Segundo o jornal, Musk teria consumido tanta cetamina durante a campanha eleitoral de 2024 que desenvolveu problemas na bexiga. A matéria também afirma que ele faz uso de ecstasy e cogumelos psicoativos.
Quando questionado sobre o assunto por um jornalista, Musk não respondeu diretamente. Em vez disso, criticou o New York Times por sua cobertura sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016. Em seguida, passou à próxima pergunta.
Sob a direção de Musk, o Doge cortou bilhões de dólares em gastos governamentais — muitos deles já aprovados pelo Congresso —, incluindo o desmantelamento da principal agência americana de ajuda externa.
"Estamos totalmente comprometidos em tornar permanentes os cortes do Doge e cortar ainda mais desperdícios nos próximos meses", declarou Trump.
Musk "realmente não está indo embora", acrescentou o magnata republicano. "Tenho a sensação de que [o DOGE] é seu bebê, e acho que ele ainda vai fazer muitas coisas."