LESTE DE ALEPPO: região da cidade está sob cerco de Bashar al-Assad e pode voltar a sofrer bombardeios com impasse entre negociação de Rússia e o Ocidente / Abdalrhman Ismail / Reuters
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2016 às 17h46.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h43.
Sem ligações
Nas investigações sobre o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, o FBI não encontrou evidências que liguem o empresário à Rússia. A suspeita era que os russos estivessem interferindo no processo de eleição americana por meio da candidatura de Trump. Durante os meses que durou a investigação, agentes procuraram ligações financeiras com figuras públicas da Rússia ou relações com hackers. Partidários da candidata concorrente, Hillary Clinton, reclamam da falta de escrutínio das autoridades em relação a Trump, já que recentemente foi reaberta a investigação sobre o fato de Hillary ter usado seu e-mail pessoal para armazenar documentos confidenciais.
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Trump na espreita
Uma pesquisa de intenção de voto realizada em conjunto pela rede de TV ABC e pelo jornal Washington Post voltou a mostrar o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, 1 ponto à frente nas pesquisas. Embora “na liderança”, com a margem de erro da pesquisa, Trump está tecnicamente empatado com a concorrente democrata, Hillary Clinton. Trump ainda não havia apresentado um desempenho tão bom nas pesquisas desde a segunda quinzena de setembro, quando encostou na rival às vésperas do início dos debates presidenciais, mas depois foi derrubado por um vídeo em que se gabava de atacar mulheres sexualmente. O movimento ocorre em meio à reabertura de uma investigação do FBI sobre os e-mails de Hillary Clinton.
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Escândalo na Coreia do Sul
Choi Soon-sil, a mulher que está no epicentro do recente escândalo coreano, foi presa em Seul, sob as alegações de fraude e risco de destruir evidências. Choi, que estava na Alemanha, retornou à Coreia do Sul para se entregar às autoridades, em meio a protestos que exigem sua prisão. Ela é acusada de enriquecer ilicitamente por meio de sua influência escusa no governo. O país foi abalado por uma denúncia de que a presidente Park Geun-hye enviou documentos oficiais de governo, submeteu discursos para análise e fez consultorias com Choi, que não é parte do governo, mas uma herdeira de um mago xamânico e amiga pessoal de Park há 40 anos. Desde que as denúncias ocorreram, Park fez um pedido público de desculpas e viu sua popularidade despencar, enquanto manifestantes e a oposição pedem seu impeachment.
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Paz em cheque
O ministro de Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que a retomada das conversas sobre a paz na Síria está indefinitivamente adiada. Segundo Shoigu, os países do Ocidente estão sustentando rebeldes que atacam civis em Alepo, apesar do cessar-fogo promovido pela Rússia e pelo ditador sírio, Bashar al-Assad, o que invibializa as negociações. “Está na hora de nossos colegas ocidentais decidirem quem estão combatendo: os terroristas ou a Rússia”, disse. A Rússia está do lado de al-Assad no conflito, cujas tropas estão cercando os rebeldes no leste da cidade e impedindo o acesso a suprimentos, o que a ONU considera um crime de guerra. Na região sitiada há apenas 35 médicos para uma população de 200.000 a 300.000 habitantes, a maioria crianças.
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Instagram no e-commerce
A rede social de fotografias Instagram está mergulhando mais fundo no mundo do e-commerce através dos anúncios: agora o aplicativo permite que os varejistas mostrem preços e descrição de produtos nos anúncios. O movimento reflete uma iniciativa do gigante Facebook, dono do Instagram, de aproximar vendedores e consumidores. A rede social, que tem 300 milhões de usuários por dia, já havia disponibilizado no ano passado um botão de “compre agora”, que redirecionava o usuário para um site de e-commerce.
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Devolução americana
Os Estados Unidos querem enviar de volta cerca de 1.000 haitianos que deixaram o Brasil rumo ao país querendo entrar como refugiados. No Brasil, há cerca de 80.000 haitianos que residem com visto permanente humanitário depois de o Haiti ter sido devastado em 2010 por um terremoto. Com a crise econômica brasileira, parte dessa população passou a migrar novamente, com Chile e Estados Unidos como principais destinos. Os haitianos estão na fronteira do país com o México e não podem ser enviados de volta ao Haiti devido ao furacão Matthew, que devastou a ilha recentemente.