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Trump retuita vídeos antimuçulmanos de grupo de extrema-direita

Vídeos supostamente mostram muçulmanos praticando agressões a pessoas e símbolos cristãos

Donald Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

Donald Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 14h24.

Washington/Londres - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quarta-feira no Twitter vídeos antimuçulmanos postados originalmente pela vice-líder de um grupo britânico de extrema-direita.

Como candidato, Trump pediu um "veto a muçulmanos" e, como presidente, emitiu decretos proibindo a entrada de alguns cidadãos de vários países, mas tribunais impediram em parte que os decretos entrassem em vigor.

Jayda Fransen, líder do grupo anti-imigração Reino Unido Primeiro, publicou os vídeos nesta quarta-feira dizendo que eles mostram um grupo de pessoas que são muçulmanas espancando um adolescente até a morte, agredindo um menino de bengalas e destruindo uma estátua cristã.

https://twitter.com/JaydaBF/status/935775552102981633

https://twitter.com/JaydaBF/status/935609305574903812

https://twitter.com/JaydaBF/status/935805606447013888

A Reuters não conseguiu verificar as filmagens de imediato. A própria Fransen disse que eles vieram de várias fontes online que foram postadas em suas páginas de mídia social.

Jayda Fransen, assim como o chefe do grupo, foi detida em setembro e acusada de causar assédio religioso agravado devido à distribuição de panfletos e à publicação de vídeos na internet durante o julgamento de um caso envolvendo vários homens muçulmanos acusados, e mais tarde condenados, por estupro.

"O próprio Donald Trump retuitou estes vídeos e tem cerca de 44 milhões de seguidores! Deus te abençoe, Trump!", escreveu o Reino Unido Primeiro em uma postagem. Sua conta tem cerca de 24 mil seguidores.

"Estou encantada", disse à Reuters Jayda Fransen, que tem 53 mil seguidores do Twitter. "A importante mensagem aqui é que Donald Trump se tornou ciente da perseguição e processos contra um liderança política no Reino Unido por proferir o que a polícia disse ser um discurso anti-islâmico".

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