Hillary Clinton: a pré-candidata acumula 51% das adesões, contra 45% para Trump, o que torna a corrida para as presidenciais muito mais competitiva (Trevor Collens/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 14h35.
O magnata e pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump se aproxima cada vez mais da principal pré-candidata do partido Democrata, Hillary Clinton, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, que os coloca a apenas seis pontos de distância.
Trump, que lidera no setor republicano por ampla margem, tem dominado a cobertura dos meios de comunicação desde que anunciou sua campanha à Casa Branca em junho, reduzindo rapidamente a diferença com Clinton, segundo uma nova pesquisa da CNN/ORC.
Clinton acumula 51% das adesões, contra 45% para Trump, o que torna a corrida para as presidenciais muito mais competitiva que nas pesquisas de julho (56% a 40%) e junho (59% a 35%), segundo o estudo.
Enquanto isso, Clinton leva vantagem em comparação com os outros aspirantes republicanos: o governador do Wisconsin, Scott Walker, é superado pela mesma margem, enquanto abre uma distância de nove pontos para o ex-governador da Flórida Jeb Bush e de 10 para a ex-diretora executiva da Hewlett-Packard Carly Fiorina.
Os resultados mostram o multimilionário aumentar seu apoio apesar de protagonizar constantes polêmicas, como as que ocorreram devido as suas declarações sobre os imigrantes mexicanos e as mulheres.
Enquanto Trump soma votos, os de Clinton cambaleiam.
Ela ainda lidera a corrida pela indicação do Partido Democrata, mas com apenas 47% de apoio, nove pontos a menos que em julho e ficando pela primeira vez abaixo de 50% na pesquisa da CNN/ORC.
O senador liberal Bernie Sanders está em segundo na corrida democrata com 29%, o que representa uma alta de 10 pontos desde julho, enquanto o vice-presidente Joe Biden, que ainda não é oficialmente candidato, aparece em terceiro com 14%.
Um apoio que provavelmente passaria a Clinton se ele não se postulasse, mas a pesquisa mostra que 53% dos democratas consultados acreditam que o vice-presidente deve se apresentar às primárias e brigar pela candidatura.