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Trump receberá secretário-geral da Otan com Brasil no radar

Visita marcada para 2 de abril será o primeiro encontro entre os líderes após presidente americano apoiar entrada brasileira na Aliança

Trump: presidente dos EUA disse que vai atuar para a entrada do Brasil como aliado estratégico fora da Otan (Yves Herman/Reuters)

Trump: presidente dos EUA disse que vai atuar para a entrada do Brasil como aliado estratégico fora da Otan (Yves Herman/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de março de 2019 às 06h04.

Última atualização em 27 de março de 2019 às 08h16.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, na Casa Branca, no próximo dia 2 de abril, segundo a presidência americana afirmou nesta terça-feira, 26.

Será o primeiro encontro entre Stoltenberg e Trump desde que o presidente americano disse que pressionará para incluir o Brasil na Aliança Atlântica.

"Designarei o Brasil como um aliado estratégico fora da Otan, ou talvez possivelmente como um aliado na Otan. Teria que falar com muita gente, mas talvez será um aliado na Otan", disse Trump, durante a visita oficial do presidente Jair Bolsonaro, na semana passada.

A visita coincide com o 70º aniversário da Aliança Atlântica, que nasceu em 4 de abril de 1949 em Washington. Trump e Stoltenberg irão falar sobre "os sucessos sem precedentes da Otan, incluindo o recente aumento nos compromissos com a distribuição da carga (econômica) entre os aliados europeus", disse a Casa Branca.

Os dois líderes também discutirão "as formas de enfrentar os atuais e crescentes desafios enfrentados pela Aliança" e ressaltarão sua importância "como um baluarte da paz e segurança internacionais". O presidente americano e o secretário-geral da Otan farão inicialmente uma reunião particular e depois participarão de um encontro bilateral ampliado.

Trump criticou a Otan e, desde que chegou ao poder, reclamou que os EUA gastam demais na Aliança Atlântica, uma ideia que ele transferiu repetidamente para seus parceiros em telefonemas e reuniões bilaterais. Na verdade, Trump passou a considerar a Otan como uma organização "obsoleta" durante a campanha presidencial de 2016.

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