Mundo

Trump quer Rússia ao lado dos EUA na luta contra EI

No entanto, o empresário disse que não tem nenhuma relação com o presidente russo e classificou como "fraudes" as notícias sobre a amizade dos dois


	Trump: no entanto, o empresário disse que não tem nenhuma relação com o presidente russo, Vladimir Putin, e classificou como "fraudes" as notícias sobre a amizade dos dois
 (Carlo Allegri / Reuters)

Trump: no entanto, o empresário disse que não tem nenhuma relação com o presidente russo, Vladimir Putin, e classificou como "fraudes" as notícias sobre a amizade dos dois (Carlo Allegri / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 14h07.

Miami - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta quarta-feira sua adversária, a democrata Hillary Clinton, de ser uma "extensão ruim" de Barack Obama e manifestou seu desejo de que a Rússia esteja do lado americano na luta contra o Estado Islâmico (EI).

No entanto, o empresário disse que não tem nenhuma relação com o presidente russo, Vladimir Putin, e classificou como "fraudes" as notícias sobre a amizade dos dois e sua suposta admiração por ele.

Apesar disso, Trump disse que as relações entre os dois países serão muito melhores se ele for eleito. Segundo o empresário, Putin "não respeita Hillary Clinton".

Em sua primeira entrevista coletiva depois de a ex-secretária de Estado ter sido confirmada como a candidata democrata nas eleições presidenciais, Trump classificou Hillary como "um desastre". E ironizou os "elogios" feitos a ele na convenção do partido rival.

O empresário pediu aos jornalistas que se questionem os motivos de a ex-primeira-dama não dar uma entrevista coletiva há 235 dias.

Segundo Trump, a entrevista de hoje, em Doral, cidade perto de Miami onde o empresário possui um campo de golfe, foi convocada porque ele tinha interesse em repudiar o "horrível" ataque do EI contra uma Igreja Católica na França.

O candidato republicano chamou Hillary de mentirosa e afirmou que se ela vencer as eleições de novembro assinará acordos comerciais que criarão um "desastre nos empregos" do país, como fez seu marido, Bill Clinton, que assinou o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) com Canadá e México quando estava na Casa Branca.

De acordo com Trump, o Nafta "destruiu" os EUA.

Além de acabar com os pactos comerciais que prejudicam os americanos, Trump ressaltou que também renegociará alguns acordos militares se for eleito, apesar de explicar que gosta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O empresário disse que gostaria que uma mulher fosse eleita presidente dos EUA, mas avaliou que se Hillary chegar ao poder a situação das mulheres no país irá piorar.

"Ela será pior que Obama", resumiu Trump na entrevista. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCelebridadesDonald TrumpEmpresáriosEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússia

Mais de Mundo

Imigrantes buscam orientação à medida que posse de Trump se aproxima: 'Todos estão com medo'

'Ninguém vai ganhar uma guerra comercial', diz China após Trump prometer tarifaço

Ucrânia afirma que a Rússia efetuou um ataque noturno 'recorde' com 188 drones

Orsi visita seu mentor Mujica após ser eleito presidente do Uruguai