Redator na Exame
Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 07h11.
Última atualização em 29 de janeiro de 2025 às 09h38.
Nesta terça-feira, 28, funcionários federais dos Estados Unidos receberam um memorando oficial oferecendo a opção de deixar seus cargos voluntariamente mediante indenização. Aqueles que aceitarem a proposta continuarão recebendo seus salários e benefícios por sete meses, mas precisam tomar uma decisão até 6 de fevereiro.
A iniciativa faz parte da reforma administrativa que o novo presidente, Donald Trump, está implementando na estrutura do governo federal. O plano de reestruturação se baseia em quatro pilares principais:
A proposta já era aguardada e foi formalizada por meio de um memorando publicado no site do Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA. O e-mail enviado aos funcionários incluía uma carta de demissão voluntária para aqueles que não desejam seguir as novas diretrizes.
"Se você optar por não continuar em sua função atual na força de trabalho federal, agradecemos por seu serviço ao seu país e você receberá uma saída digna e justa do governo federal utilizando um programa de demissão diferida. Este programa começa em 28 de janeiro e está disponível para todos os funcionários federais até 6 de fevereiro", diz o documento.
Já os funcionários que optarem por permanecer em seus cargos não têm garantia de estabilidade. O memorando deixa claro que algumas posições podem ser eliminadas, estejam elas ocupadas ou não. No entanto, o governo promete que todos os servidores serão tratados com dignidade e respeitando as proteções legais vigentes para suas funções.
"Se você escolher permanecer em sua posição atual, agradecemos por seu foco renovado em servir o povo americano com o melhor de suas habilidades e esperamos trabalhar juntos como parte de uma força de trabalho federal aprimorada. Neste momento, não podemos lhe dar garantia total quanto à certeza de sua posição ou agência", afirma o texto.
A decisão de Trump levou críticos da medida a apontarem riscos de desmonte da administração pública, enquanto apoiadores veem a medida como um passo necessário para reduzir a máquina estatal e tornar o governo mais eficiente.