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Trump promete reduzir custos de muro que não será "uma piada"

"Vai ser um grande muro. E eu o negociarei, de modo que o preço cairá como o resto das coisas que negociei para o governo", disse Trump

Trump: ele destacou ainda que será um "muro que funcione" e não como a barreira atual, que é "ou inexistente ou uma piada" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: ele destacou ainda que será um "muro que funcione" e não como a barreira atual, que é "ou inexistente ou uma piada" (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 18h09.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta quinta-feira sua intenção de construir "um grande muro" com o México que não será "uma piada como o atual", e afirmou que se envolverá pessoalmente para "reduzir seu custo", que as últimas estimativas situam acima de US$ 21,6 bilhões.

"Vai ser um grande muro. E eu o negociarei, de modo que o preço cairá como o resto das coisas que negociei para o governo", disse Trump em entrevista coletiva não prevista em sua agenda na Casa Branca, na qual não mencionou, como em outras ocasiões, que será o México quem assumirá essa despesa.

O custo estimado do muro fronteiriço foi crescendo progressivamente desde os cerca de US$ 8 bilhões calculados inicialmente por Trump até os US$ 21,6 bilhões, segundo os últimos cálculos do Departamento de Segurança Nacional.

Por isso, o presidente americano indicou que tinha se reunido com seu secretário de Segurança Nacional, John Kelly, para "começar o processo" de construção do muro na fronteira sul, algo que ressaltou como "uma promessa de campanha".

Trump destacou ainda que será um "muro que funcione" e não como a barreira atual, que é "ou inexistente ou uma piada", opinou sobre o trecho já construído em partes da fronteira.

Na coletiva, Trump atribuiu à falta de controle fronteiriço o fato de que os EUA estejam se transformando "em uma nação infestada de drogas" na qual "são mais baratas que as balas".

A relação bilateral entre México e EUA vive um de seus momentos mais difíceis em anos depois que o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, cancelou uma visita a Washington programada para 31 de janeiro por causa da insistência de Trump em que o México pague o muro que mandou construir na fronteira comum.

Para tentar suavizar estas tensões, no próximo dia 23 de fevereiro, Kelly e o novo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, realizarão uma visita de trabalho à Cidade do México para reunir-se com seus homólogos mexicanos.

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