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Trump promete liberar atividade política de credos religiosos

A Emenda Johnson estabelece que os credos religiosos e organizações isentas de impostos não podem fazer campanha ou apoiar candidatos

Trump: em discurso, ele alertou que a liberdade de religião é "um direito sagrado" que atualmente está "sob ameaça" (Carlos Barria/Reuters)

Trump: em discurso, ele alertou que a liberdade de religião é "um direito sagrado" que atualmente está "sob ameaça" (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 16h11.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta quinta-feira "destruir" uma lei que limita a participação e o apoio a atividades políticas dos credos religiosos, em discurso no qual garantiu que seu governo fará "todo o possível" para proteger a liberdade religiosa.

"Vou me desfazer (dela) e destruirei totalmente a Emenda Johnson, e permitirei que nossos representantes da fé falem livremente e sem temor a represálias", afirmou Trump em pronunciamento no café da manhã Nacional de Oração, um ato que mistura política e religião, realizado tradicionalmente na primeira quinta-feira de fevereiro em Washington.

A chamada Emenda Johnson estabelece que os credos religiosos e outras organizações isentas de impostos não estão autorizados a fazer campanha ou apoiar abertamente candidatos a cargos políticos.

Em seu discurso, Trump alertou que a liberdade de religião é "um direito sagrado" que atualmente está "sob ameaça", tanto nos EUA como no resto do mundo.

"O terrorismo é uma ameaça fundamental à liberdade religiosa. Deve terminar e terminará", ressaltou o presidente americano.

Além disso, Trump disse que seu governo fará "todo o possível" para "proteger a liberdade religiosa" e que os Estados Unidos "devem ser sempre uma sociedade tolerante, onde todas as crenças sejam respeitadas".

Por outro lado, ressaltou que os americanos têm que se sentir "seguros" e lembrou que começou a tomar "ações necessárias" para alcançar esse objetivo, em aparente alusão ao veto temporário à entrada de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana nos EUA.

"Nossa nação tem o sistema de imigração mais generoso do mundo" e há quem queira se aproveitar disso "para minar os valores que tanto prezamos" com o propósito de "propagar a violência", denunciou Trump.

Por isso, "nos próximos dias, desenvolveremos um sistema para ajudar a garantir que os admitidos em nosso país abracem plenamente nossos valores de liberdade religiosa e pessoal", disse o americano sem dar detalhes a respeito.

"Queremos que as pessoas entrem em nossa nação, mas queremos gente que nos ame e ame nossos valores, não que nos odeie e odeie nossos valores", apontou Trump.

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