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Trump pressiona Senado a não limitar guerra contra Irã

O presidente afirmou que americanos apoiam o ataque contra o general iraniano; foram registrados protestos em várias cidades dos EUA na época da investida

Trump: presidente afirmou que o país "está indo muito bem com o Irã" (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: presidente afirmou que o país "está indo muito bem com o Irã" (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 17h26.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2020 às 17h26.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta no Twitter para pressionar o Senado americano a votar contra a resolução que limita os poderes de guerra do presidente em relação ao Irã. Os republicanos são maioria entre os senadores.

"É muito importante para a segurança do nosso país que o Senado dos Estados Unidos não vote na resolução de 'poder de guerra' com o Irã. Estamos indo muito bem com o Irã e não é hora de mostrar fraqueza", afirmou Trump

Segundo o presidente, os americanos "predominantemente apoiam o ataque" contra o general Suleimani, a quem chamou de terrorista. Trump também disse que a resolução "envia um sinal muito ruim", e que os "democratas estão fazendo isso apenas como uma tentativa de embaraçar o Partido Republicano".

A tensão entre Estados Unidos e Irã mexeu com os mercados financeiros globais no mês passado, após os ataques americanos à um comboio da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, no Iraque, matando Qassim Suleimani, o segundo homem no comando do Irã. Em resposta, congressistas criaram uma resolução para tentar restringir os poderes de Trump para adotar medidas militares extremas contra, que já foi aprovada na Câmara dos Representantes e agora será votada no Senado.

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