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Trump pressiona Facebook a reativar sua conta

O Facebook baniu Trump da rede social em 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão de apoiadores do ex-presidente ao Capitólio, em Washington

Trump: m comitê especial do Congresso americano recomendou em dezembro passado que Trump seja processado por seu papel nos incidentes de violência no Capitólio (James Devaney / Colaborador/Getty Images)

Trump: m comitê especial do Congresso americano recomendou em dezembro passado que Trump seja processado por seu papel nos incidentes de violência no Capitólio (James Devaney / Colaborador/Getty Images)

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AFP

Publicado em 18 de janeiro de 2023 às 22h07.

Donald Trump está pedindo ao Facebook que reative sua conta na rede social, desativada há dois anos, informaram assessores do ex-presidente americano nesta quarta-feira, 18, enquanto ele se prepara para sua terceira candidatura à Casa Branca pelo Partido Republicano.

O advogado de Trump, Scott Gast, disse em carta à Meta, controladora do Facebook, obtida pela AFP que a proibição "distorceu e inibiu drasticamente o discurso público". Ele pediu uma reunião para discutir o retorno de Trump à plataforma, onde o ex-presidente tinha 34 milhões de seguidores, argumentando que sua condição de principal candidato à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024 justifica o fim da proibição.

O Facebook baniu Trump da rede social em 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão de apoiadores do ex-presidente ao Capitólio, em Washington.

"Acreditamos que uma proibição contínua constituiria basicamente um esforço deliberado de uma empresa privada para silenciar a voz política do sr. Trump", argumentou Gast.

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Um comitê especial do Congresso americano recomendou em dezembro passado que Trump seja processado por seu papel nos incidentes de violência no Capitólio.

A conta de Trump no Twitter, que tem 88 milhões de seguidores, também foi bloqueada após a invasão, fazendo com que o ex-presidente, 76, passasse a se comunicar com seus apoiadores por meio de sua própria plataforma, Truth Social, onde ele conta com menos de 5 milhões de seguidores.

O Facebook, com sede na Califórnia, havia indicado que revisaria a proibição contra Trump em 7 de janeiro, dois anos após a punição. "Anunciaremos uma decisão nas próximas semanas, de acordo com o processo que apresentamos", informou a empresa à AFP nesta quarta-feira.

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