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Trump pode rever sanções de Obama contra a Rússia, diz assessora

A assessora também afirmou que as ações de Obama foram mais duras do que as atitudes tomadas por ele após os EUA hackearem a China e a Coreia do Norte

Trump: o presidente vai querer se certificar de que nossas ações são proporcionais ao que ocorreu, com base no que sabemos (Drew Angerer/Getty Images)

Trump: o presidente vai querer se certificar de que nossas ações são proporcionais ao que ocorreu, com base no que sabemos (Drew Angerer/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 18h15.

São Paulo - Kellyanne Conway, assessora do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que não vê necessidade de investigações adicionais sobre a interferência de hackers russos nas eleições presidenciais americanas e indicou que Trump considera reverter algumas das ações punitivas de Obama contra a Rússia.

Em entrevista ao jornal USA Today, Conway disse que "Trump vai querer se certificar de que nossas ações são proporcionais ao que ocorreu, com base no que sabemos".

A assessora também afirmou que as ações de Obama, incluindo a expulsão de 35 agentes russos de Washington e de San Francisco, foram mais duras do que as atitudes tomadas por ele após os EUA hackearem a China e a Coreia do Norte.

Conway também ridicularizou uma proposta dos legisladores democratas, que propõe uma comissão bipartidária e independente para investigar alegações contra a Rússia.

"É curioso e um pouco humorístico que os democratas falem sobre alguma coisa bipartidária dado que eles prometeram obstruir tudo o que tentarmos fazer", disse ela.

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