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Trump pode rever defesa de países da Otan contra Rússia

As declarações foram dadas no dia em que ele irá proferir seu primeiro discurso como candidato oficial do Partido Republicano


	Donald Trump: as declarações foram dadas no dia em que ele irá proferir seu primeiro discurso como candidato oficial do Partido Republicano
 (Chip Somodevilla/Getty Images)

Donald Trump: as declarações foram dadas no dia em que ele irá proferir seu primeiro discurso como candidato oficial do Partido Republicano (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 15h32.

Washington - O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, sinalizou que, caso vença a corrida pela Casa Branca, pode revisitar a política de longa data de sair em ajuda dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em caso de agressão por parte da Rússia, argumentando que algumas dessas nações não estão cumprindo com sua parte do acordo.

Em uma entrevista ao jornal The New York Times, ele afirmou que pode pesar sobre a proteção a repúblicas no Báltico baseado em se esses países "cumpriram com suas obrigações conosco".

As declarações foram dadas no dia em que ele irá proferir seu primeiro discurso como candidato oficial do Partido Republicano, e dominaram as discussões entre os presentes na convenção do partido, que acontece em Cleveland. Anteriormente, Trump já havia dado outros sinais de que poderia rever o papel dos Estados Unidos no cenário internacional.

Jens Stoltenberg, o secretário-geral da Otan, reagiu aos comentários do candidato e emitiu uma declaração, algo pouco comum na história da entidade, que costuma não interagir com campanhas presidenciais.

"Eu não vou interferir com a campanha norte-americana, mas posso dizer o que é importante para a Otan. Solidariedade entre aliados é um valor chave para a Otan", afirmou.

Sem mencionar Trump pelo nome, Stoltenberg disse que os membros da aliança "defendem uns aos outros", como especificado no Artigo 5 da Otan.

Em 2014, a entidade criou uma rápida força de reação para proteger os membros mais vulneráveis da aliança contra um possível confronto com a Rússia.

Na semana passada, o presidente Barack Obama reiterou o compromisso de defender a Europa. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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