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Trump pede suspensão de sentença em caso envolvendo ex-atriz pornô antes de assumir presidência

Juiz nega pedido de arquivamento do caso, enquanto defesa de Trump recorre com base em imunidade presidencial

Donald Trump enfrenta decisão judicial histórica antes de retornar à presidência dos Estados Unidos (JEFF KOWALSKY/AFP)

Donald Trump enfrenta decisão judicial histórica antes de retornar à presidência dos Estados Unidos (JEFF KOWALSKY/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 22h06.

Última atualização em 6 de janeiro de 2025 às 22h06.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu a suspensão da sentença que será comunicada na próxima sexta-feira em seu julgamento por pagamentos irregulares à ex-atriz pornô Stormy Daniels. Enquanto isso, sua equipe já prepara um recurso contra as decisões judiciais que rejeitaram seu pedido de arquivamento do caso.

Os advogados de Trump afirmaram, em documento apresentado ao tribunal no domingo e divulgado na segunda-feira, que pretendem recorrer da decisão judicial. Essa decisão negou as moções da defesa para anular o veredicto de culpado e arquivar o caso, argumentando que ele possui imunidade presidencial.

“O tribunal deve anular a audiência de sentença marcada para 10 de janeiro de 2025 e suspender todos os outros prazos do caso até que os recursos de imunidade do Presidente Trump sejam resolvidos”, destacaram no documento.

Segundo a interpretação dos advogados, o início desse processo de apelação suspende automaticamente outros procedimentos judiciais.

Sentença histórica à vista

Na semana anterior, o juiz Merchan anunciou que se pronunciaria sobre o caso na próxima sexta-feira. Ele afirmou que, embora a sentença de prisão seja “autorizada pela culpa” de Trump, a Promotoria não a considera mais uma “recomendação prática”.

O juiz ordenou que Trump compareça “pessoal ou virtualmente” na sexta-feira, às 9h30 (horário local), para ouvir a decisão.

Trump reage: “Ataque político ilegítimo”

Trump, que retornará à Casa Branca apenas dez dias após a sentença, classificou a decisão como um “ataque político ilegítimo”.

“O juiz Merchan, que é um partidário radical, acaba de emitir outra ordem que é deliberadamente ilegal, vai contra a nossa Constituição e, se for permitida, será o fim da presidência como a conhecemos”, declarou ele em sua rede social, Truth Social.

A decisão será histórica, pois marcará a primeira vez que um presidente condenado por um crime assumirá o cargo mais alto da nação.

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