Com a posse marcada para 20 de janeiro, o republicano iniciará seu segundo e último mandato, conforme a Constituição. (AFP)
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Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 10h46.
Última atualização em 20 de janeiro de 2025 às 10h48.
Donald Trump toma posse nesta segunda-feira, 20 de janeiro, como presidente dos Estados Unidos, dando início ao seu segundo mandato não consecutivo. Apesar de suas falas sugerindo a possibilidade de um terceiro mandato, a Constituição dos EUA impede que qualquer presidente seja eleito mais de duas vezes, como previsto pela 22ª Emenda.
A 22ª Emenda, ratificada em 1951, estabelece que ninguém pode ser eleito ao cargo de presidente mais de duas vezes. A regra foi criada após Franklin D. Roosevelt ser eleito para quatro mandatos consecutivos, de 1933 a 1945, durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Essa emenda foi concebida para evitar a concentração de poder de forma contínua, criando uma limitação clara para os mandatos presidenciais.
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Durante sua trajetória política, Donald Trump ocasionalmente brincou sobre um possível terceiro mandato. Em eventos públicos e conversas, o republicano chegou a sugerir que “negociaria” um novo período no cargo, mas tais comentários foram amplamente interpretados como piadas ou declarações provocativas. No entanto, a lei é clara: qualquer tentativa de alterar esse limite enfrentaria barreiras significativas, com a necessidade de alterar a Constituição.
Franklin D. Roosevelt foi o único presidente a ocupar a Casa Branca por mais de dois mandatos, o que gerou preocupações sobre o risco de líderes prolongarem indefinidamente seu tempo no poder. A 22ª Emenda foi uma resposta direta a esse cenário, garantindo que a alternância de poder fosse preservada como um dos pilares da democracia americana.
Trump, que será o presidente mais velho a assumir o cargo aos 78 anos, iniciará em 2025 seu último mandato, marcando sua oportunidade final de ocupar a presidência devido às limitações impostas pela 22ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Ainda assim, sua influência política e base de apoiadores podem moldar as futuras eleições presidenciais.