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Trump nomeia segurança que o protegeu de atentado como diretor do Serviço Secreto

Sean Curran assume comando do órgão após críticas sobre falhas de segurança em atentados recentes nos EUA

Sean Curran iniciou sua carreira no Serviço Secreto em 2001 (AFP)

Sean Curran iniciou sua carreira no Serviço Secreto em 2001 (AFP)

Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 12h56.

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a nomeação de Sean Curran como novo diretor do Serviço Secreto, órgão responsável pela proteção de autoridades americanas e pela investigação de crimes financeiros.

Curran, que esteve entre os agentes que protegeram Trump durante uma tentativa de assassinato em julho passado, assume o cargo com o desafio de reforçar a segurança da agência.

"Ele demonstrou coragem ao arriscar sua vida para salvar a minha durante o ataque em Butler, na Pensilvânia", afirmou Trump em comunicado divulgado na quarta-feira, 22. "Tenho total confiança de que Sean fortalecerá o Serviço Secreto como nunca antes."

O Serviço Secreto, conhecido por proteger altos escalões do governo americano e combater crimes como falsificação e ciberataques, estava sob o comando interino de Ron Rowe desde julho. A mudança ocorreu após a saída de Kimberly Cheatle, que renunciou ao cargo em meio a críticas por falhas no planejamento de segurança que resultaram em um ataque a tiros contra um presidenciável.

Força-tarefa do Congresso critica falhas operacionais

Uma força-tarefa do Congresso dos EUA concluiu, em relatório publicado em dezembro, que o ataque ao presidenciável poderia ter sido evitado. O texto apontou que agentes com pouca experiência de planejamento assumiram responsabilidades críticas, e que muitos não entendiam claramente seus deveres.

Sean Curran, que iniciou sua carreira no Serviço Secreto em 2001, foi destacado por Trump como "um líder brilhante".

Durante seu histórico na agência, Curran atuou em áreas como proteção presidencial, inteligência e logística, além de ter liderado operações de segurança durante a primeira gestão de Trump na Casa Branca.

A indicação ocorre em meio à pressão para corrigir erros recentes e aumentar a eficiência da agência. Segundo Trump, a experiência de Curran em "eventos de segurança complexos" será essencial para reforçar o órgão.

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