Mundo

Trump nomeia Keith Kellogg como encarregado de acabar com guerra na Ucrânia

Trump indica ex-conselheiro de Segurança Nacional como enviado especial para Rússia e Ucrânia, com foco na negociação de paz

Keith Kellogg nomeado enviado especial para Ucrânia e Rússia com missão de paz

Keith Kellogg nomeado enviado especial para Ucrânia e Rússia com missão de paz

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 21h20.

Tudo sobreDonald Trump
Saiba mais

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira, 27, a nomeação do tenente-general reformado Keith Kellogg como enviado especial para Ucrânia e Rússia, com a missão de acabar com a guerra.

Kellogg, de 80 anos, que atuou como chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, esboçou há alguns meses uma proposta para acabar com o conflito que começou com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.

De acordo com o plano de Kellogg, os EUA deveriam condicionar o envio de armas à Ucrânia para forçar o país a negociar o fim da guerra com a Rússia. Trump destacou em comunicado que Kellogg teve “uma carreira militar e empresarial distinta, inclusive servindo em funções de segurança nacional altamente sensíveis”.

“Ele esteve comigo desde o início! Juntos, alcançaremos a paz por meio da força e tornaremos os EUA e o mundo seguros novamente”, disse.

O cargo de enviado especial para Ucrânia e Rússia não existia no governo do presidente em fim de mandato Joe Biden.

Enquanto Biden liderou o apoio internacional para que a Ucrânia enfrentasse a invasão da Rússia, Trump questionou o envio de armas para Kiev e disse que poderia chegar a um acordo em 24 horas para encerrar o conflito.

Trump não deu detalhes sobre como quer acabar com a guerra, mas Kellogg elaborou um plano que propõe condicionar o fornecimento de armas à Ucrânia à concordância do presidente do país, Volodymyr Zelensky, em negociar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Plano de paz de Kellogg

O documento, intitulado “America First, Russia and Ukraine Next” (“EUA Primeiro, Rússia e Ucrânia em Seguida”) foi escrito por Kellogg e pelo ex-conselheiro de segurança nacional Fred Fleitz, divulgado em abril pelo think tank America First Policy Institute e entregue a Trump.

Nesse documento, ambos disseram que a guerra está em um “impasse” e argumentaram que “a futura assistência militar dos EUA exigirá que a Ucrânia se envolvesse em negociações de paz com a Rússia”.

Temores na Ucrânia

A Ucrânia teme que tal plano signifique deixar as fronteiras como estão nas linhas de frente, o que efetivamente significaria anexar à Rússia os territórios ucranianos ocupados pelas forças desse país.

Acompanhe tudo sobre:Donald Trump

Mais de Mundo

México adverte para perda de 400 mil empregos nos EUA devido às tarifas de Trump

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação

Novas regras da China facilitam exportações no comércio eletrônico