Donald Trump faz nomeações estratégicas com personagens que manteram a fidelidade durante sua campanha (SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP Photo)
Redatora
Publicado em 12 de novembro de 2024 às 21h36.
Última atualização em 12 de novembro de 2024 às 22h00.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 12, a nomeação de Pete Hegseth, veterano de guerra e apresentador do programa “Fox & Friends Weekend”, como o novo secretário de Defesa.
Hegseth possui histórico militar no Iraque e Afeganistão e já havia tentado uma candidatura ao Senado em 2012, antes de se juntar à equipe da Fox News.
Em outra nomeação de peso, Trump indicou John Ratcliffe, ex-congressista do Texas e ex-diretor de Inteligência Nacional, para liderar a Agência Central de Inteligência (CIA).
Trump utilizou sua rede social, a Truth Social, para elogiar Hegseth e Ratcliffe, os descrevendo como 'líderes de confiança'. Ele afirmou que, com Hegseth à frente da Defesa, o exército americano será fortalecido, enfatizando que os Estados Unidos 'jamais recuarão diante de ameaças'.
Ratcliffe já foi peça central da administração Trump, atuando como diretor de Inteligência Nacional de 2020 a 2021. Como congressista, ele apoiou o ex-presidente em investigações polêmicas e se destacou como defensor das políticas de Trump. Em sua rede social, Trump elogiou Ratcliffe, chamando-o de “guerreiro pela Verdade e Honestidade”.
Fontes próximas à equipe de transição também informaram que Kristi Noem, governadora de Dakota do Sul, foi selecionada para o cargo de secretária de Segurança Interna, embora a nomeação ainda não tenha sido oficialmente confirmada.
Além de Hegseth e Ratcliffe, Trump fez outras nomeações estratégicas. Ele indicou o ex-governador de Arkansas, Mike Huckabee, como embaixador em Israel, e Steven Witkoff, empresário e aliado de longa data, como enviado especial para o Oriente Médio. Bill McGinley, que atuou como secretário de Gabinete na administração anterior, retorna agora como conselheiro da Casa Branca.
Essas nomeações refletem a estratégia de Trump em consolidar um time de confiança para um possível retorno à Casa Branca. Ele busca estabelecer rapidamente sua equipe de governo e sinalizar uma mudança de postura nos principais órgãos de defesa e segurança dos Estados Unidos.
Trump se reunirá na Casa Branca nesta quarta-feira, 13, com o presidente cessante, o democrata Joe Biden, já começa a preparar a transição de governo. O anúncio das contratações do futuro gabinete é feito progressivamente.
*Com informações da agência EFE.
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