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Trump nega que furacão Maria deixou 3 mil mortos em Porto Rico

O presidente americano, Donald Trump, acusou os democratas de aumentar o número de mortos para fins políticos

Furacão Maria: Quando visitei a ilha, depois da tempestade, tinham entre seis e 18 mortos, disse Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

Furacão Maria: Quando visitei a ilha, depois da tempestade, tinham entre seis e 18 mortos, disse Trump (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de setembro de 2018 às 11h32.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quinta-feira que 3 mil pessoas tenham morrido após a passagem do furacão Maria em Porto Rico no final de 2017, como apontam vários relatórios acadêmicos, e acusou os democratas de manipular os dados com fins políticos.

"Três mil pessoas não morreram nos dois furacões que castigaram Porto Rico. Quando visitei a ilha, depois da tempestade, tinham entre seis e 18 mortos. À medida que o tempo passou, não aumentou muito. Depois, muito tempo depois, começaram a reportar números realmente grandes, como 3 mil", afirmou Trump em sua conta do Twitter.

O líder acusou a oposição democrata deste aumento, mediante uma modificação de dados com fins políticos, ao assegurar que "se uma pessoa morria por qualquer razão, como idade avançada, simplesmente era acrescentada à lista ".

Um recente relatório da Universidade George Washington da capital americana, encarregado pelas autoridades porto-riquenhas, situou o saldo mortal em Porto Rico devido ao furacão em pelo menos 2.975 mortos, frente aos 64 falecidos que haviam sido oficialmente reconhecidos a princípio.

Os investigadores, segundo o documento, encontraram "brechas nos processos de certidão de morte e de comunicação pública" em Porto Rico para explicar a enorme diferença entre ambos números.

As palavras de Trump foram ditas enquanto a costa leste dos EUA prepara-se para a chegada do potente furacão Florence, que deve tocar terra no final de semana no litoral da Carolina do Norte.

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