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Trump nega "caos" e destaca "grande energia" na Casa Branca

Presidente negou que haja "caos" com a saída de sua assessora mais antiga, Hope Hicks, e crescentes dúvidas sobre seu genro Jared Kushner

Trump: "A narrativa das 'Fake News' é que há caos na Casa Branca. Errado! As pessoas sempre irão e virão, e eu quero um diálogo forte antes de tomar uma decisão final" (Leah Millis/Reuters)

Trump: "A narrativa das 'Fake News' é que há caos na Casa Branca. Errado! As pessoas sempre irão e virão, e eu quero um diálogo forte antes de tomar uma decisão final" (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2018 às 14h08.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira que haja "caos" dentro da Casa Branca com a saída de sua assessora mais antiga, Hope Hicks, e crescentes dúvidas sobre seu genro Jared Kushner, ao afirmar que o que há é uma "grande energia".

"A narrativa das 'Fake News' é que há caos na Casa Branca. Errado! As pessoas sempre irão e virão, e eu quero um diálogo forte antes de tomar uma decisão final", disse Trump em sua conta no Twitter.

O presidente americano acrescentou que "ainda há pessoas que quero mudar (sempre procurando perfeição)".

"Não existe caos, apenas uma grande energia!", concluiu.

Trump respondeu assim às informações que davam conta de um descontrole dentro do governo após a saída na semana passada de Hope Hicks, diretora de comunicação da Casa Branca e sua assessora mais antiga; e o crescente descrédito sobre seu genro e assessor, Jared Kushner.

Hope anunciou sua saída após reconhecer a um comitê do Congresso que investiga a trama russa que tinha dito "mentiras piedosas" para favorecer Trump.

Além disso, a imprensa revelou que o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, tinha rebaixado a permissão que Kushner usa para ter acesso a informações confidenciais, o que lhe priva de dados de inteligência que podem ser cruciais para seu trabalho na relação com México, Israel e China.

A isso se somaram os rumores sobre um possível plano para substituir o general H.R. McMaster como assessor de segurança nacional; e sobre a ameaça de Gary Cohn, principal assessor econômico de Trump, de renunciar se o presidente seguir adiante com o seu plano de impor tarifas globais sobre o aço e o alumínio.

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