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Trump não fará campanha para candidato acusado de assédio

Os parlamentares republicanos se distanciaram de Moore e pediram que ele desista, mas ele desafiou estes apelos e negou as alegações

Trump: o presidente americano defendeu o indicado ao Senado em comentários feitos na terça-feira passada (Joshua Roberts/Reuters)

Trump: o presidente americano defendeu o indicado ao Senado em comentários feitos na terça-feira passada (Joshua Roberts/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 17h53.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não fará campanha para Roy Moore, candidato republicano ao Senado do Alabama que enfrenta alegações de má conduta sexual, informou uma autoridade da Casa Branca nesta segunda-feira.

Os parlamentares republicanos se distanciaram de Moore e pediram que ele desista, mas ele desafiou estes apelos e negou as alegações, que disse terem motivação política.

Trump, em choque com líderes republicanos do Congresso, defendeu o indicado ao Senado em comentários feitos na terça-feira passada.

Indagado se faria campanha por Moore antes da eleição especial de 13 de dezembro no Alabama, Trump respondeu aos repórteres: "Vou informá-los na semana que vem."

Moore é alvo de críticas desde que o jornal Washington Post publicou uma reportagem no início deste mês segundo a qual quatro mulheres disseram que o candidato a senador as perseguiu quando elas eram adolescentes e ele estava na casa dos 30 anos. Mais mulheres se pronunciaram desde então.

A Reuters não conseguiu confirmar nenhuma das acusações de maneira independente.

Trump vem criticando reiteradamente o opositor democrata de Moore, Doug Jones, classificando-o como frouxo no combate ao crime e dizendo que ele não votaria a favor de um plano de reforma tributária sendo debatido no Congresso.

Os republicanos têm uma maioria apertada de 52 a 48 no Senado e estão ansiosos para manter essa vantagem para aprovar a agenda legislativa de Trump para os impostos, o sistema de saúde e outras prioridades.

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