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Trump não deveria ter códigos nucleares, diz Hillary

"Seu temperamento é inadequado para ocupar um posto que requer conhecimento, estabilidade e imensa responsabilidade", alfinetou Hillary


	Hillary Clinton: "Mesmo que não seja candidata, farei tudo o possível para me assegurar de que Donald Trump nunca seja presidente"
 (Mike Blake / Reuters)

Hillary Clinton: "Mesmo que não seja candidata, farei tudo o possível para me assegurar de que Donald Trump nunca seja presidente" (Mike Blake / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 18h05.

A pré-candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton atacou seu adversário republicano, Donald Trump, nesta quinta-feira, declarando que sua Política Externa é perigosamente incoerente, além de classificá-lo como inepto para o cargo.

"Seu temperamento é inadequado para ocupar um posto que requer conhecimento, estabilidade e imensa responsabilidade", alfinetou Hillary, elevando o tom do que já é uma campanha profundamente ácida.

"É alguém que nunca deveria ter os códigos nucleares", frisou a ex-secretária de Estado, após enumerar a postura de Trump sobre a Otan, a Rússia e a Coreia do Norte.

"Mesmo que não seja candidata, farei tudo o possível para me assegurar de que Donald Trump nunca seja presidente porque estou convencida de que levaria o nosso país por um caminho perigoso", afirmou.

Tal como faz habitualmente em seus discursos, a esposa do ex-presidente Bill Clinton, ex-senadora e ex-secretária de Estado da administração Obama, disse conhecer as dificuldades do trabalho de presidente.

"Deixo aos psiquiatras explicar sua afeição pelos tiranos", acrescentou, ao evocar as declarações de Trump sobre o presidente russo, Vladimir Putin, ou sobre o líder norte-coreano, Kim Jong-Un.

Segundo a ex-primeira-dama, a eleição de 8 de novembro será uma escolha entre "uma América do medo e uma América da confiança".

A pré-candidata democrata à Casa Branca iniciou nesta quinta-feira uma ofensiva final para tentar vencer categoricamente as primárias da Califórnia de 7 de junho, o último assalto de uma luta interna no Partido Democrata, que se revelou muito mais disputada que o previsto.

No campo conservador, o bilionário Donald Trump - um magnata do setor imobiliário sem qualquer experiência política - deixou para trás 16 políticos republicanos, inclusive alguns pesos-pesados e já tem delegados suficientes para garantir sua indicação presidencial.

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