Mundo

Trump muda tom e apóia política de "China única" em telefonema

Trump irritou Pequim em dezembro ao conversar com a presidente de Taiwan e dizer que os EUA não precisariam necessariamente manter a política

Donald Trump: Casa Branca informou que Trump e Xi tiveram uma longa conversa por telefone na noite de quinta-feira (Mark Wilson/Getty Images)

Donald Trump: Casa Branca informou que Trump e Xi tiveram uma longa conversa por telefone na noite de quinta-feira (Mark Wilson/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 08h38.

Pequim / Washingon - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou de atitude e concordou em honrar a política de "China única" durante telefonema com o presidente chinês, Xi Jinping, em um grande impulso diplomático para Pequim, que não tolera críticas à sua reivindicação de Taiwan.

Trump irritou Pequim em dezembro ao conversar com a presidente de Taiwan e dizer que os Estados Unidos não precisariam necessariamente manter a política, sob qual Washington reconhece a posição chinesa de que há somente uma China e Taiwan pertence à ela.

Em comunicado, a Casa Branca informou que Trump e Xi tiveram uma longa conversa por telefone na noite de quinta-feira.

"O presidente Trump concordou, a pedido do presidente Xi, em honrar nossa política de 'China única'", segundo comunicado.

Taiwan reagiu com silêncio ao anúncio. Um porta-voz da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, disse em comunicado que é interesse de Taiwan manter boas relações com os EUA e China.

Os líderes dos EUA e China não conversavam por telefone desde a posse de Trump, em 20 de janeiro. Fontes diplomáticas em Pequim dizem que a China expressava nervosismo sobre uma humilhação de Xi caso o telefonema com Trump desse errado e detalhes fossem vazados à mídia.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Xi Jinping

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA