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Trump longe dos negócios; Colômbia aprova paz…

Trump longe dos negócios O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu se afastar de seus negócios para se concentrar na administração americana durante o mandato de quatro anos. “Embora eu não seja obrigado pela lei a fazê-lo, sinto que é visualmente importante, como presidente, não ter de forma alguma conflitos de interesse com […]

SÍRIA: exército do presidente Bashar al-Assad vem retomando territórios do leste de Alepo, bastião da resistência rebelde  / SANA/Handout/Reuters (SANA/Handout/Reuters)

SÍRIA: exército do presidente Bashar al-Assad vem retomando territórios do leste de Alepo, bastião da resistência rebelde / SANA/Handout/Reuters (SANA/Handout/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 17h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Trump longe dos negócios

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu se afastar de seus negócios para se concentrar na administração americana durante o mandato de quatro anos. “Embora eu não seja obrigado pela lei a fazê-lo, sinto que é visualmente importante, como presidente, não ter de forma alguma conflitos de interesse com meus diversos negócios”, disse em seu Twitter. A revista Forbes estima que Trump seja dono de 3,7 bilhões de dólares. O magnata prometeu dar mais detalhes sobre sua saída em uma coletiva no dia 15 de dezembro.

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Coalizão de Assad avança

O governo russo diz que se ofereceu para levar equipes de ajuda humanitária da ONU até o leste de Alepo para ajudar os civis no local, mas que não recebeu nenhuma requisição da ONU para fazê-lo. Segundo os russos, uma rodovia que dá acesso à região foi retomada dos rebeldes e, agora, as equipes podem chegar com segurança. Nesta semana, os russos e o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, vêm liderando uma das ofensivas mais fortes contra os rebeldes em Alepo — um ataque matou 45 deles nesta quarta-feira. Na terça, um oficial do Exército sírio chegou a dizer que o plano do governo é retomar a região antes da posse de Donald Trump nos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

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Sanções contra a Coreia do Norte

A ONU votou por unanimidade a favor da imposição de novas sanções à Coreia do Norte, como resposta a testes nucleares realizados pelo país em setembro. As sanções têm como alvo o carvão, que responde por 60% das exportação norte-coreanas — o objetivo é diminuir um quarto do faturamento de Pyongyang com exportações. O principal comprador do produto é a China, e estima-se que os bloqueios farão a Coreia do Norte perder 800 milhões de dólares.

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Colômbia rumo à paz?

O Senado colombiano referendou o novo acordo de paz assinado pelo governo e pelas Farc no dia 24 de novembro. Do total de 102 senadores, 75 votaram a favor, nenhum votou contra e os membros da campanha pelo “não”, liderados pelo ex-presidente Álvaro Uribe, abstiveram-se. O texto agora segue para a Câmara dos Deputados, que deve votá-lo ainda nesta quarta-feira. Em outubro, o primeiro acordo proposto pelo governo do presidente Juan Manuel Santos foi derrotado em plebiscito por uma margem apertada de votos. A nova versão do texto, que não passará pela aprovação popular, acatou algumas das mudanças exigidas pela oposição, mas não chegou a tocar em pontos tidos como essenciais pelo grupo do “não”, como a exigência de que os condenados cumprissem as penas em prisões.

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Impeachment na Coreia? 

Líderes dos principais partidos de oposição da Coreia do Sul anunciaram nesta quarta-feira que seguiram com a moção pelo impeachment da presidente Park Geun-hye, apesar de ela ter afirmado ontem em discurso que aceita renunciar antes do fim de seu mandato, previsto para o início de 2018. Em comunicado, a oposição indicou que não vai negociar a proposta de Park. A presidente está envolvida em um escândalo de corrupção e já perdeu o apoio de todos os partidos políticos — incluindo o próprio partido — e da população, que vem organizando processos massivos nas últimas semanas para a saída de Park.

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Actelion rejeita J&J 

Maior empresa de biotecnologia da Europa, a suíça Actelion teria recusado uma oferta da empresa de cuidados de saúde Johnson & Johnson, que deseja adquirir a companhia. Os valores não foram divulgados, mas especula-se que girem em torno de 26 bilhões de dólares. Com a notícia, as ações da Actelion caíram 6%.

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