Trump se reunirá com sua equipe de segurança nacional nesta segunda-feira (Kevin Dietsch/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 23 de junho de 2025 às 07h20.
O presidente Donald Trump estava fortemente inclinado a ordenar uma ação militar dos EUA no Irã há vários dias, quando emitiu uma diretriz a seus assessores seniores: dizer à imprensa que tomaria uma decisão dentro de duas semanas, como forma de obscurecer sua verdadeira intenção.
O presidente, que se reunirá com sua equipe de segurança nacional nesta segunda-feira à tarde (hora local) no Salão Oval, ficou frustrado com a cobertura que sugeria que ele havia tomado uma decisão final sobre atacar instalações nucleares iranianas e achava que um cronograma de duas semanas poderia despistar os iranianos e ocultar seus planos, de acordo com várias fontes familiarizadas com os bastidores da Casa Branca, ainda segundo publicou a CNN.
Trump emitiu a declaração na quinta-feira, quando estava prestes a almoçar com seu ex-assessor Steve Bannon, que havia sido publicamente cético em relação ao envolvimento dos EUA. Pouco depois, sua secretária de imprensa, Karoline Leavitt, entrou na sala de imprensa da Casa Branca e seguiu as ordens do presidente, sinalizando ao mundo que a decisão de Trump ainda não estava tomada.
Embora a chamada final tenha ocorrido no sábado, quando os bombardeiros já estavam no ar, aqueles ao redor de Trump acreditavam que sua mente estava em grande parte decidida há dias sobre a ação no Irã. Trump já havia sido informado sobre os planos de ataque e estava se reunindo pessoalmente com seus assessores de segurança nacional diariamente, além de receber vários telefonemas ao longo do dia.