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Trump gera polêmica ao dizer que respeita o 'assassino' Putin

Questionado sobre os supostos vínculos de Putin com a morte de jornalistas e dissidentes, Trump convidou os americanos a um exame de consciência

Mulher passa em frente a mural com a imagem do presidente russo, Vladimir Putin, e do presidente dos EUA, Donald Trump, em Belgrado, na Sérvia. 04/12/2016. (Marko Djurica/Reuters)

Mulher passa em frente a mural com a imagem do presidente russo, Vladimir Putin, e do presidente dos EUA, Donald Trump, em Belgrado, na Sérvia. 04/12/2016. (Marko Djurica/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 16h15.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2017 às 16h16.

Washington -- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou neste domingo que "respeita" o seu homólogo russo, Vladimir Putin, e convidou os que o qualificam de "assassino" a moderar essa opinião.

"Eu o respeito, bem, eu respeito muita gente, mas isso não significa que vou me dar bem com eles", disse Trump em uma entrevista que será transmitida no domingo pela Fox News antes do popular Super Bowl.

"Mas é melhor se entender com a Rússia do que o contrário. E se a Rússia nos ajuda a combater o EI (grupo extremista Estado Islâmico) e o terrorismo islâmico ao redor do mundo, isso é uma coisa boa", acrescentou.

Quando questionado sobre os supostos vínculos de Putin com a morte extrajudicial de jornalistas e dissidentes, Trump convidou os americanos a um exame de consciência.

"Há muitos assassinos, temos muitos assassinos. Você acha que o nosso país é tão inocente?", disse Trump.

Esta declaração gerou uma onda de críticas ao presidente americano nas redes sociais, na imprensa e no próprio partido Republicano.

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