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Trump foi demitido do cargo de diretor de sua empresa de mídia

Documento mostra que o filho de Trump, Donald Jr, e vários outros também foram demitidos em junho como executivos da Trump Media & Technology Group

Donald Trump: a empresa está sendo investigada pela agência reguladora financeira dos EUA (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: a empresa está sendo investigada pela agência reguladora financeira dos EUA (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de julho de 2022 às 10h40.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi demitido como diretor de sua empresa de mídia pouco antes de a empresa ser citada em uma investigação pelos reguladores financeiros, de acordo com um documento legal consultado pela AFP nesta sexta-feira (8).

O documento mostra que o filho de Trump, Donald Jr, e vários outros também foram demitidos em junho como executivos da Trump Media & Technology Group (TMTG), que inclui sua rede social Truth Social.

A plataforma afirmou que se trata de uma informação falsa e insistiu que Trump continua presidindo a empresa.

A informação foi publicada pela primeira vez na quinta-feira pelo Sarasota Herald Tribune, o jornal da cidade da Flórida, onde o TMTG tem sua sede.

O TMTG está sendo investigado pela agência reguladora financeira dos EUA e pela Promotoria de Nova York por usar uma empresa fictícia chamada Digital World para entrar na bolsa.

A notificação do TMTG ao Departamento de Estado da Flórida da remoção de Trump como diretor é datada de 8 de junho, apenas algumas semanas antes de a Digital World receber intimações para seus diretores e outros executivos testemunharem.

O site do TMTG tem um link para o "Conselho de Administração" em seu menu, mas aparece em branco.

O comunicado publicado na quinta-feira na conta oficial da Truth Social aponta que "Donald Trump permanece na direção da Trump Media and Technology Group" com o cargo de "presidente".

Trump criou a Truth Social após a eliminação de suas contas no Facebook, Twitter e YouTube após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado, após acusações de que teria usado as redes sociais para incitar seus apoiadores a usar a força para distorcer o resultado das eleições presidenciais de 2020.

Antes de ser censurado, ele tinha 89 milhões de seguidores no Twitter e usava a plataforma constantemente. O lançamento de sua plataforma Truth Social em fevereiro foi repleto de falhas e ainda não está disponível fora dos Estados Unidos.

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