Mundo

Trump pede que membros da Otan paguem o mesmo que os EUA por defesa da Ucrânia

Ex-presidente fez essa declaração em sua rede social, Truth, no dia em que começou a cúpula da aliança militar

O ex-presidente Donald Trump, durante julgamento em Nova York
 (AFP/AFP Photo)

O ex-presidente Donald Trump, durante julgamento em Nova York (AFP/AFP Photo)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 10 de julho de 2024 às 09h35.

Última atualização em 10 de julho de 2024 às 10h37.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato a voltar ao cargo, Donald Trump, defendeu nesta terça-feira que os membros europeus da Otan paguem a mesma quantia que seu país pelo apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Trump fez essa declaração em sua rede social, Truth, no dia em que começou a cúpula dos líderes da Otan em Washington, que coincide com o 75º aniversário da criação da aliança militar.

"Se eu não tivesse sido presidente, a Otan provavelmente não existiria mais", disse Trump, além de alegar que, durante seu mandato, de 2017 a 2021, conseguiu que os aliados aumentassem suas contribuições financeiras, tornando "a Otan viável novamente".

O político do Partido Republicano afirmou que atualmente "os Estados Unidos estão pagando a maior parte do dinheiro para ajudar a Ucrânia a combater a Rússia" e que "a Europa deveria pelo menos igualar".

Os EUA são os maiores doadores de armas para a Ucrânia, com US$ 53 bilhões desde o início da invasão de seu território pela Rússia, mas quando a ajuda humanitária e puramente financeira também é levada em conta, os países europeus superam os gastos de Washington.

De acordo com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, 23 dos 32 aliados já estão gastando pelo menos 2% do PIB nacional em defesa, contrastando com o cenário de apenas três aliados quando assumiram esse compromisso, em 2014.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpUcrâniaOtan

Mais de Mundo

Peru decreta emergência em três regiões afetadas por incêndios florestais

Putin reconhece que residentes das regiões fronteiriças estão enfrentando dificuldades

Rival de Maduro na Venezuela diz que assinou documento sob 'coação' e o considera nulo

Príncipe saudita descarta acordo com Israel sem reconhecimento do Estado palestino