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Trump exige correção das "falhas" do acordo nuclear com o Irã

Presidente americano também declarou que estava ao "lado do povo iraniano em sua brava luta pela liberdade"

Donald Trump: "peço ao Congresso que resolva as falhas fundamentais no terrível acordo nuclear com o Irã" (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: "peço ao Congresso que resolva as falhas fundamentais no terrível acordo nuclear com o Irã" (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 08h32.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pedir ao Congresso, nesta terça-feira, que corrija as "falhas" do "terrível" acordo nuclear com o Irã, e disse que estava ao "lado do povo iraniano em sua brava luta pela liberdade".

"Peço ao Congresso que resolva as falhas fundamentais no terrível acordo nuclear com o Irã", disse Trump, no seu discurso sobre o Estado da União.

Ele também se referiu aos recentes protestos contra o governo no Irã e se vangloriou do apoio que ele expressou no Twitter e em comunicados aos manifestantes iranianos.

"Quando o povo do Irã se levantou contra os crimes da sua ditadura corrupta, não fiquei em silêncio. Os Estados Unidos estão do lado do povo do Irã na sua brava luta pela liberdade", disse.

Este mês, Trump exigiu que o Congresso altere uma lei sobre o acordo nuclear aprovada em 2015, com o objetivo de impor certas "linhas vermelhas" ao pacto multilateral assinado no mesmo ano pelos Estados Unidos, Irã, França, Alemanha, Rússia e China.

Segundo a Casa Branca, a lei americana deve "exigir que o Irã permita inspeções imediatas em todos os lugares solicitados pelos inspetores internacionais" e promova sanções ao programa iraniano de mísseis balísticos.

Além de pedir essa ação ao Congresso, Trump deu este mês um ultimato aos seus aliados na Europa para que negociem com ele, antes de meados de maio, uma forma para corrigir as "falhas" do acordo nuclear com o Irã, ou em caso contrário, os Estados Unidos sairão do mesmo.

O que Trump deseja, explicou, é que os Estados Unidos e os países europeus se comprometam com um "acordo suplementar" para "impor novas sanções multilaterais se o Irã desenvolver ou testar mísseis balísticos, impedir inspeções (de suas instalações nucleares) ou fazer avanços para conseguir uma arma nuclear".

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