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Trump escolhe Stephen Miller como vice-diretor de políticas e reforça postura migratória

Nomeação reforça políticas de imigração rígidas para o segundo mandato do presidente eleito dos EUA

Stephen Miller: arquiteto das políticas migratórias de Trump assume cargo estratégico (AFP)

Stephen Miller: arquiteto das políticas migratórias de Trump assume cargo estratégico (AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de novembro de 2024 às 17h41.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou Stephen Miller, ideólogo de sua estratégia migratória, como vice-diretor de políticas da Casa Branca, conforme confirmado pelo vice-presidente eleito, JD Vance.

“Esta é outra escolha fantástica do presidente”, comentou Vance na rede social X (ex-Twitter), citando a notícia da indicação de Miller divulgada pela emissora CNN.

Miller atuou como assessor de Trump durante seu primeiro mandato na Casa Branca, sendo o arquiteto de suas polêmicas políticas de migração e fronteiras. A nova nomeação sugere que seu papel será ainda mais relevante neste segundo mandato. Como vice-diretor de políticas, Miller poderá ampliar sua influência sobre as decisões estratégicas em questões migratórias.

Estratégia de deportações

Além de ser o mentor das políticas de fronteira, Miller também é conhecido por sua atuação na estratégia de deportações em massa prometida por Trump durante a campanha eleitoral. Sua proximidade com Trump manteve-se sólida durante os anos que o republicano passou na oposição, com Miller participando ativamente da campanha presidencial.

Em uma entrevista concedida ao jornal "The New York Times" meses atrás, Miller afirmou que “Trump usará todo o arsenal de poderes federais para realizar a maior ofensiva contra a migração”. Esta declaração reflete o compromisso de Trump e Miller em endurecer as políticas migratórias no novo governo.

Expectativas para o segundo mandato

Analistas políticos veem a nomeação de Miller como uma sinalização clara de que Trump planeja adotar uma postura ainda mais rígida em relação à imigração e controle de fronteiras. A influência de Miller é, portanto, uma peça chave na estratégia do governo para o próximo ciclo, reafirmando as promessas feitas ao longo da campanha.

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