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Trump escolhe para chefe de Inteligência senador punido na Rússia

Dan Coats é um dos seis senadores americanos que Moscou proibiu ingressar na Rússia

Dan Coats foi embaixador na Alemanha entre 2001 e 2005, sob a administração de George W. Bush (Lucas Jackson/Reuters)

Dan Coats foi embaixador na Alemanha entre 2001 e 2005, sob a administração de George W. Bush (Lucas Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 09h38.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu como diretor nacional de Inteligência o senador Dan Coats, que tem sua entrada na Rússia proibida, informaram nesta quinta-feira vários meios de comunicação.

Esta designação é muito sensível para Donald Trump, em plena polêmica com os serviços de Inteligência americanos pela interferência russa na recente eleição presidencial dos EUA.

A designação de Dan Coats, 73 anos e senador republicano por Indiana em final de mandato, deve tranquilizar os que suspeitam da indulgência de Trump em relação à Rússia de Vladimir Putin.

Coats é um dos seis senadores americanos que Moscou proibiu ingressar na Rússia, em 2014, em resposta às sanções americanas pela invasão russa da Crimeia.

Na ocasião, o senador se sentiu "honrado" com a decisão do Kremlin.

O diretor de Inteligência, cargo criado após os atentados de 11 de setembro de 2001, coordena a atividade das 17 agências de inteligência dos Estados Unidos, incluindo CIA, FBI e NSA.

Dan Coats foi embaixador na Alemanha entre 2001 e 2005, sob a administração de George W. Bush, e atuou como membro da comissão de Inteligência do Senado durante seu último mandato.

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