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Trump escolhe juiz e Suprema Corte dos EUA fica mais conservadora

Com a escolha de Neil Gorsuch, a Suprema Corte dos Estados Unidos ficará com uma formação de maioria conservadora

Neil Gorsuch e Donald Trump: juiz foi indicado para a Suprema Corte dos EUA (Carlos Barria/Reuters)

Neil Gorsuch e Donald Trump: juiz foi indicado para a Suprema Corte dos EUA (Carlos Barria/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 06h59.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2017 às 15h23.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou, no final da noite desta terça-feira (31) o juiz Neil Gorsuch para ocupar uma vaga na Suprema Corte do país.

Com a escolha, a Suprema Corte dos Estados Unidos ficará com uma formação de maioria conservadora, o que pesará na hora de decidir questões importantes no futuro, como o aborto, o uso de armas pelos cidadãos e a restrição ou ampliação dos direitos das religiões.

O presidente Donald Trump tinha dois "finalistas" para sua indicação ao Supremo Tribunal - e ambos estavam na Casa Branca no momento da escolha: Neil Corsuch, que é do estado do Colorado, e Thomas Hardiman, juiz da Pensilvânia.

Desde cedo, Trump tinha alertado os jornalistas para a importância da escolha. "Estaremos anunciando um juiz do Supremo Tribunal e acho que todo mundo vai ficar impressionado", disse.

Neil Corsuch é visto no meio jurídico americano como um intérprete da leitura fiel da Constituição como uma forma para resolver questões polêmicas.

A indicação de Trump, que precisa ainda ser confirmada pelo Senado, visa a ocupar a vaga deixada pelo juiz Antonin Scalia, que morreu em fevereiro do ano passado.

Em 2106, o presidente Obama havia nomeado o juiz Merrick Garland para a vaga, mas os republicanos do Senado, que são maioria na Casa, se recusaram a aprovar sua nomeação.

Eles queriam que o resultado das eleições de novembro para presidente dos Estados Unidos determinasse a escolha do novo juiz.

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