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Trump: escolha para Suprema Corte agradará cristãos evangélicos

"Acho que os cristãos evangélicos vão adorar minha escolha e ele os representará de modo muito justo", afirmou Trump

Trump: o presidente americano disse também que os refugiados cristãos serão uma prioridade em seu governo (Carlos Barria/Reuters)

Trump: o presidente americano disse também que os refugiados cristãos serão uma prioridade em seu governo (Carlos Barria/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 20h43.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que está na reta final do processo de aprovação de um nome que indicará para a Suprema Corte dos Estados Unidos.

Em entrevista à Christian Broadcasting Network (CBN News), Trump disse que "acha que sabe" quem será o escolhido, mas não tem 100% de certeza.

"Estamos verificando o nome", comentou. "Acho que os cristãos evangélicos vão adorar minha escolha e ele os representará de modo muito justo", afirmou Trump.

A emissora cristã divulgou alguns trechos da entrevista e veiculará a íntegra nesta madrugada.

Nos excertos, Trump diz que todos os 20 nomes cotados por ele para a Suprema Corte são "pessoas fantásticas", mas que o nome favorito agora está sendo verificado cuidadosamente, para que possa ser aprovado posteriormente pelo Congresso.

Trump disse também que os refugiados cristãos serão uma prioridade em seu governo. "Eles têm sido tratados de maneira horrível", acredita o novo presidente dos EUA.

"Se você é um cristão na Síria, é muito difícil entrar nos EUA. Se você é um muçulmano pode vir", afirmou, dizendo que pretende mudar isso.

O republicano também criticou a mídia. "A mídia é o partido da oposição de muitas maneiras", disse o empresário, para quem grande parcela da mídia age com "desonestidade".

Ele citou o caso do jornal The New York Times na campanha. "Se você lê o New York Times diz que não há nenhuma chance de que eu fosse ganhar".

Trump falou, porém, que tem a sorte de ter "uma voz que as pessoas entendem", citando promessas como trazer empregos e investimento de volta. "A mídia é uma desgraça", afirmou.

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