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Em coletiva, Trump exalta resultado "histórico" dos republicanos no Senado

Com a maioria democrata na Câmara, o presidente americano espera que os dois partidos trabalhem juntos pelos EUA

Eleições: Trump disse que este foi o maior avanço no Senado do partido de em seu primeiro mandato desde Kennedy (Kevin Lamarque/Reuters)

Eleições: Trump disse que este foi o maior avanço no Senado do partido de em seu primeiro mandato desde Kennedy (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 16h09.

Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 17h24.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o Partido Republicano "desafiou a história ao ampliar sua maioria no Senado" nas eleições legislativas, e definiu o pleito de ontem como uma jornada "incrível" para seus correligionários, apesar de terem perdido o controle da Câmara dos Representantes.

"Ontem foi um grande dia, um dia incrível. Ontem à noite o Partido Republicano desafiou a história para ampliar a nossa maioria no Senado", disse Trump em entrevista coletiva na Casa Branca.

"Esta eleição marca o maior avanço no Senado do partido de um presidente em seu primeiro mandato desde pelo menos (o mandato de John F.) Kennedy em 1962", acrescentou.

Trump não reconheceu nenhum tipo de derrota, apesar de os democratas terem recuperado o controle da Câmara dos Representantes, e expressou sua esperança em poder trabalhar com eles em legislação sobre "infraestruturas e saúde", entre outros assuntos.

"Acredito que conseguimos algo muito próximo de uma vitória completa. Do ponto de vista das negociações, realmente acredito que temos uma oportunidade muito boa de nos darmos bem com os democratas", afirmou.

O presidente americano afirmou que a maioria dos candidatos aos quais ele apoiou nos seus 30 comícios dos últimos dois meses "obtiveram tremendo sucesso ontem à noite", e atribuiu as derrotas de alguns republicanos ao fato de estes não terem se associado suficientemente a ele e às suas políticas.

"Estas são algumas das pessoas que decidiram por suas próprias razões não abraçar - seja por mim ou pelo que representamos", disse Trump a repórteres. "Eles foram muito mal. Eu não tenho certeza se deveria estar feliz ou triste, mas eu me sinto bem sobre isso".

"Mia Love não demonstrou nenhum amor (love) por mim, e perdeu. Que pena", indicou Trump em referência a uma candidata republicana a uma cadeira em Utah.

Democratas

Trump também expressou sua esperança de que os dois partidos possam "trabalhar juntos" depois das eleições de meio de mandato, que deixaram a Câmara baixa sob o controle dos democratas e o Senado com maioria republicana.

"Talvez possamos trabalhar juntos no ano que vem pelo povo americano", disse Trump em entrevista coletiva na Casa Branca, na qual indicou que ambos os partidos poderiam buscar soluções em temas como saúde, infraestrutura, comércio e crescimento econômico.

Mike Pence

Durante a entrevista coletiva, o presidente americano afirmou que o vice-presidente, Mike Pence, será seu companheiro de chapa novamente na eleição presidencial de 2020, quando espera conquistar um segundo mandato na Casa Branca.

"Mike, você será meu companheiro de corrida?", perguntou Trump a Pence na frente dos repórteres. "A resposta é sim", disse Trump depois de ouvir a resposta. "Isso foi inesperado, mas me sinto muito bem."

Imprensa

Donald Trump afirmou que poderá considerar trabalhar junto a democratas para regular empresas de mídias sociais, muitas das quais ele já acusou, sem evidências, de adotarem posição contrária a ele e outros conservadores.

Mas ele alertou que regulações podem ser danosas, embora não tenha ficado claro sobre o que ele se referia especificamente. "Acredite ou não, eu sou um que realmente gosta da livre expressão. Muitas pessoas não entendem isso, mas eu sou um grande adepto. E quando você começa a regular, muitas coisas ruins podem acontecer", disse Trump.

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