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Trump é “outra pessoa” desde que sofreu atentado, diz congressista da Flórida

Maria Elvira Salazar, do Partido Republicano, disse que pessoas próximas ao ex-presidente e atual candidato perceberam a mudança

O Serviço Secreto atende o candidato republicano à presidência e ex-presidente Donald Trump no palco após ele ter sido atingido de raspão por uma bala em um comício em 13 de julho de 2024, em Butler, Pensilvânia. (Anna Moneymaker/AFP)

O Serviço Secreto atende o candidato republicano à presidência e ex-presidente Donald Trump no palco após ele ter sido atingido de raspão por uma bala em um comício em 13 de julho de 2024, em Butler, Pensilvânia. (Anna Moneymaker/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 17 de julho de 2024 às 07h00.

Última atualização em 17 de julho de 2024 às 07h01.

A congressista Maria Elvira Salazar, do Partido Republicano e que representa o estado da Flórida, disse nesta terça-feira, 16, que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é “outra pessoa” desde que sobreviveu a uma tentativa de assassinato no último sábado durante um comício.

“O partido está em um momento muito importante, porque o presidente Trump mudou. Ele tirou as roupas de um e vestiu as roupas de outro. É como antes de Cristo e depois de Cristo”, disse ela à Agência EFE durante a Convenção Nacional do Republicana, realizada em Milwaukee, no estado de Wisconsin.

“Muitas pessoas próximas a ele perceberam a mudança. Não sei se é espiritual ou contemplativa. Ele é uma pessoa diferente agora. E, por ser outra pessoa, o partido será outro”, acrescentou.

Salazar, que nasceu em Cuba, disse que os republicanos deveriam abordar as eleições de novembro com “uma mensagem de união e civilidade”.

“Não temos que brigar com as pessoas, temos que brigar com as ideias”, enfatizou.

A congressista culpou o governo do presidente Joe Biden pelo aumento dos preços dos alimentos e da gasolina nos EUA, e disse estar convencida de que os americanos “vão lhe passar a conta” nas eleições de novembro.

Caso Trump retorne à Casa Branca, Salazar disse que assumiria a responsabilidade no Congresso de “lembrar ao Partido Republicano e aos americanos que a América Latina é vizinha” e que os Estados Unidos têm “o dever de continuar a ser o foco de esperança e democracia” para a região.

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