Trump e Obama: as duas personalidades dividem o posto de homem mais admirado dos Estados Unidos (Rob Carr/Reuters)
AFP
Publicado em 30 de dezembro de 2019 às 19h01.
Última atualização em 30 de dezembro de 2019 às 19h02.
o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta um processo de impeachment, mas isso não impediu que fosse mencionado, ao lado de seu antecessor, Barack Obama, como o homem mais admirado pelos americanos, segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (30).
Trump, o terceiro presidente da história do país a ser submetido a um processo de impeachment, e Obama empataram este ano como os homens que mais admiração despertam em seus compatriotas, segundo o instituto Gallup.
Esta é a primeira vez que Trump ocupa esta posição e a 12ª vez para Obama, enquanto sua esposa, Michelle, voltou a ser eleita este ano pela segunda vez consecutiva como a segunda mulher mais admirada no país.
O Gallup pergunta aos americanos desde 1948 quem são o homem e a mulher que mais admiram no mundo. Este ano, os mais mencionados foram Trump e Obama, com 18% menções cada um, enquanto a ex-primeira-dama foi a preferida, com 10%, enquanto em 2018 obteve 15%.
Trump, mais popular agora do que nos últimos dois anos, com um índice de aprovação de 45%, subiu em termos de admiração com relação a 2018 (13%) e 2017 (14%).
O percentual de Obama não mudou muito com relação a 2018 (19%) e 2017 (17%), acrescentou o Gallup, destacando que estas cifras são altas para um ex-presidente.
Completam o grupo dos dez homens mais admirados pelos americanos o ex-presidente Jimmy Carter, o empresário Elon Musk, o filantropo e fundador da Microsoft Bill Gates, o papa Francisco, o senador e pré-candidato presidencial democrata Bernie Sanders, o legislador democrata Adam Schiff, o Dalai Lama e o investidor Warren Buffett. Nenhum dos oito alcançou, no entanto, mais de 2%.
Entre as mulheres mais admiradas estão a atual primeira-dama, Melania Trump (em segundo lugar, com 5%), a estrela de TV Oprah Winfrey, a ex-candidata presidencial e ex-primeira-dama Hillary Clinton e a adolescente e ativista climática Greta Thunberg (cada uma com 3%).
O restante das dez inclui a rainha Elizabeth II, da Inglaterra (que integra o seleto grupo pela 51ª vez), a presidenta da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a juíza progressista da Suprema Corte americana, Ruth Bader Ginsburg, a senadora e pré-candidata presidencial Elizabeth Warren, a chanceler alemã, Angela Merkel, e a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
A profunda divisão partidária nos Estados Unidos se refletiu também nesta pesquisa: 45% dos republicanos elegeram Trump e 41% dos democratas, Obama. Entre as mulheres a divisão também foi registrada, mas não de forma tão expressiva: Michelle Obama foi eleita por 23% dos democratas, enquanto Melania Trump foi a mais popular entre os republicanos, com 11%.