Mundo

Build the wall; Fillon sob pressão…

Trump e o muro O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira o decreto que autoriza a construção de um muro na fronteira com o México, como exaustivamente prometeu durante a campanha. O projeto faz parte de um conjunto de medidas para a segurança nacional que Trump deve lançar nos próximos dias, de acordo com a […]

BUILD THE WALL: Trump assina a ordem executiva para a construção do infame muro na fronteira com o México  / Jonathan Ernst/ Reuters

BUILD THE WALL: Trump assina a ordem executiva para a construção do infame muro na fronteira com o México / Jonathan Ernst/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 16h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

Trump e o muro

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira o decreto que autoriza a construção de um muro na fronteira com o México, como exaustivamente prometeu durante a campanha. O projeto faz parte de um conjunto de medidas para a segurança nacional que Trump deve lançar nos próximos dias, de acordo com a imprensa americana. Ele inclui debates sobre fechar a prisão cubana de Guantánamo, considerar a Irmandade Muçulmana como um grupo terrorista, e bloquear as fronteiras para imigrantes da Síria e de outros países considerados células terroristas. A ordem foi recebida com estupor no México. “É um insulto”, afirmou o ex-ministro das relações exteriores Jorge Castañeda. Ele pediu que o presidente Peña Nieto cancele sua viagem a Washington agendada para o dia 31.

Trump e a “fraude”

Donald Trump também reiterou, nesta quarta-feira, suas acusações falsas de que pelos menos 3 milhões de imigrantes ilegais votaram a favor de Hillary Clinton. Ele ainda demandou uma investigação rigorosa sobre fraude eleitoral, mesmo depois de seu próprio time jurídico ter reconhecido que a tal fraude nunca aconteceu. Questionado por provas na terça-feira, o porta-voz de Trump, Sean Spicer, limitou-se a dizer que esta é uma convicção antiga do presidente. Trump perdeu a eleição nos votos totais por 3 milhões de votos, a maior margem registrada desde 1876. A diferença, claramente, o incomoda.

Amazon pelo ar

A varejista online Amazon esta começando a entregar mercadorias pelo mar saindo de seus depósitos nos Estados Unidos em direção à China. O serviço era terceirizado, e marca a mais recente novidade da Amazon para dominar o mercado global de logística. A companhia não vai ser dona de navios, mas vai atuar como operador logístico que negocia espaços em barcos de outras companhias. A empresa já havia anunciado que pretende comprar 40 jatos cargueiros. O objetivo é controlar todas as etapas de seu negócio, competindo diretamente com empresas como a Fedex.

Facebook anima bolsa

As ações do Facebook chegaram a subir 1,9% nesta quarta-feira depois que um porta-voz da companhia disse ao site Business Insider que o recurso Stories — que permite ao usuário postar vídeos e fotos que desaparecem em 24 horas — começou a ser testado na rede social. Segundo o executivo, a novidade está restrita aos usuários da Irlanda, mas deve chegar a outros países nos próximos meses. Em agosto do ano passado, a empresa de Mark Zuckerberg lançou o mesmo recurso no Instagram, numa tentativa de criar algo parecido com o que era feito pelo seu rival, o Snapchat. Em menos de cinco meses, o Stories alcançou a marca de 150 milhões de usuários diários.

Fillon pressionado

A procuradoria francesa abriu uma investigação preliminar sobre possível mau uso de recursos públicos pelo candidato da direita às eleições presidenciais, François Fillon, e sua esposa, Penelope. O jornal Le Canard Enchaîné afirma que ela recebeu cerca de 500.000 euros em oito anos do parlamento pelo que pode ter sido um trabalho de fachada. Fillon está agora sob pressão para explicar o papel de sua mulher em sua equipe. Contratar familiares para funções de gabinete é legal na França, desde que, claro, o trabalho seja de fato realizado. No passado, ela mesma reconheceu que seu trabalho se limitava a aparecer em alguns eventos e “educar seus filhos”.

Atentado na Somália

Militantes islâmicos avançaram com um carro-bomba contra o portão de um hotel e explodiram o veículo, matando ao menos 15 pessoas nesta quarta-feira em Mogadíscio, capital da Somália. Houve troca de tiros após a entrada de extremistas no Dayah Hotel, popular entre políticos na cidade. Uma segunda explosão atingiu a área pouco depois, ferindo diversas pessoas nas proximidades. O grupo terrorista islâmico Al Shabab, que até 2011 controlava Mogadíscio e grande parte da Somália, reivindicou a autoria do ataque.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mundo

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"