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Trump é o 2º líder mais seguido no Twitter depois do papa

Líder da Igreja Católica tem 33.716.301 seguidores em suas contas em nove idiomas, enquanto o novo presidente americano tem 30.133.036

Trump e papa Francisco: de acordo com o estudo, o Twitter é a principal rede social utilizada por 276 governantes e governos (Evan Vucci/Reuters)

Trump e papa Francisco: de acordo com o estudo, o Twitter é a principal rede social utilizada por 276 governantes e governos (Evan Vucci/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de maio de 2017 às 10h25.

Genebra - O papa Francisco é o líder mundial com mais seguidores na rede social Twitter, seguido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é muito ligado a esta ferramenta de comunicação, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, segundo o estudo "Twiplomacy", publicado nesta quarta-feira pela agência Burson-Marsteller.

O pontífice tem 33.716.301 seguidores em suas contas em nove idiomas, enquanto o novo presidente americano tem 30.133.036 e o governante indiano 30.058.659.

Trump se encontra entre um grupo muito pequeno de líderes que administram sua própria conta no Twitter e seus tweets geraram 166 milhões de interações com as suas mensagens frequentemente polêmicas nos últimos 12 meses, período que inclui os quase quatro meses de seu mandato.

O governante americano supera assim em quase cinco vezes as 35 milhões de reações geradas por Modi.

"O uso pouco ortodoxo que Trump fez do Twitter durante sua campanha eleitoral e, especialmente, desde que assumiu as rédeas do país, fez com que muitos governos no mundo perguntassem se e como deveriam lidar com o perfil @realDonaldTrump" nessa rede social, afirmou a agência em seu relatório.

Alguns líderes, tais como o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o papa Francisco subtuítaram Trump (uma mensagem que se refere a um usuário particular, mas sem mencioná-lo diretamente), mas apenas três governantes têm se dirigido ao magnata diretamente através desta rede social para repreender suas políticas, entre eles o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

O líder do México respondeu Trump no Twitter depois das ameaças feitas pelo magnata de que iria fazer com que o governo mexicano pagasse pelo muro que ele ordenou construir na fronteira comum.

Além disso, Peña Nieto é o líder da América Latina mais seguido, já que seu perfil @EPN tem 6,3 milhões de seguidores, muito à frente dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos; da Argentina, Mauricio Macri; e da Venezuela, Nicolás Maduro, com mais de 3 milhões de seguidores cada um.

Outros líderes que manifestaram no Twitter sua rejeição às políticas de Trump foram a presidente das Ilhas Marshall, Hilda Heine, devido à postura do presidente americano em relação às mudanças climáticas e ao Acordo de Paris; e o governador de Porto Rico, Ricardo Roselló, que recriminou o chefe de Estado sobre suas críticas à reforma de saúde do "Obamacare".

Apesar de seu afã em utilizar o Twitter para se comunicar com o mundo, Trump não é o líder mais efetivo na rede social com base no número médio de retweets gerados por cada publicação, e ocupa a segunda posição atrás do rei Salman (@KingSalman) da Arábia Saudita (14.456 retweets contra 13.094 do presidente americano). Já o papa Francisco é o terceiro com 10.337 retweets.

De acordo com o estudo, o Twitter é a principal rede social utilizada por 276 governantes e governos, bem como ministros de Relações Exteriores em 178 países, seguido pelo Facebook, com 169 governos com perfis oficiais.

Entre os ministérios de Relações Exteriores, o Departamento de Estado dos EUA é o que tem mais seguidores, com 4,3 milhões, à frente do turco e do indiano, com mais de 1,2 milhão cada um.

Não obstante, é o Serviço de Ação Exterior da União Europeia (UE) o que está melhor conectado com outros ministérios, ministros e líderes (128), seguido das diplomacias russa e alemã.

Mais de 4.100 embaixadas e 1.100 embaixadores estão ativos no Twitter atualmente, de acordo com o estudo, que indica que entre as contas não governamentais a melhor conectada é a das Nações Unidas (@UN).

O estudo também revela que o número de governos que utilizam o Periscope, um aplicativo de transmissão de vídeo ao vivo de propriedade do Twitter, dobrou no ano passado porque oferece uma maneira barata de emitir coletivas de imprensa ao vivo.

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