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Trump e Assad; Le Pen acuada…

Haley pressiona Rússia  A embaixadora americana na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley, pediu ao Conselho de Segurança da entidade que haja “coletivamente” para aprovar sanções à Síria após um bombardeio de gás tóxico que deixou pelo menos 74 mortos na província de Idlib na terça-feira. O território é controlado pelos rebeldes e a comunidade […]

TRUMP E O POVO: indignação é necessária para pressionar governos / Jim Lo Scalzo/Reuters

TRUMP E O POVO: indignação é necessária para pressionar governos / Jim Lo Scalzo/Reuters

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2017 às 20h33.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h44.

Haley pressiona Rússia 

A embaixadora americana na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley, pediu ao Conselho de Segurança da entidade que haja “coletivamente” para aprovar sanções à Síria após um bombardeio de gás tóxico que deixou pelo menos 74 mortos na província de Idlib na terça-feira. O território é controlado pelos rebeldes e a comunidade internacional acusa o governo de Bashar al-Assad de ter conduzido os ataques. “Quantas crianças mais têm de morrer antes que a Rússia se importe?”, questionou Haley, que presidiu uma reunião do conselho nesta quarta-feira. Aliada de Assad, a Rússia já vetou sanções à Síria no passado. O governo russo, por sua vez, culpou os rebeldes e afirmou que a explosão aconteceu porque os opositores tinham um estoque de gás que fora atingido acidentalmente por aviões do governo.

Mudança de planos 

Dias após seu governo afirmar que derrubar Assad não era mais “prioridade”, o presidente americano, Donald Trump, disse que sua “atitude em relação à Síria mudou” e que a situação no país agora é “sua responsabilidade”. Ao receber o rei Abdullah, da Jordânia, em Washington, Trump também voltou a afirmar que parte da culpa pelo ocorrido se deve à falta de ação do ex-presidente Barack Obama. Embora tenha dito que o ataque a civis “cruzou muitas linhas” e “não pode ser tolerado”, o presidente não deixou claro se vai intensificar a posição estadunidense na Síria e como isso seria feito.

Le Pen acuada 

A imprensa francesa considerou a candidata de ultradireita à Presidência, Marine Le Pen, como a maior derrotada de um debate de 4 horas que reuniu 11 candidatos na terça-feira. A conservadora não conseguiu se defender das acusações dos adversários de que seu partido pagou funcionários com dinheiro público. O destaque foi Philippe Poutou, candidato de extrema esquerda do Partido Anti-Capitalista, que, apesar de seu 1% de intenções de voto, roubou a cena acusando Le Pen e o conservador François Fillon de corrupção e recusando-se a posar para foto ao lado dos outros candidatos. “Eles não são meus colegas”, disse. Quem ganha é o centrista Emmanuel Macron, que está empatado com Le Pen nas pesquisas, com 25% dos votos, e aparece vencendo no segundo turno por 60% a 40%. O primeiro turno será no dia 23 de abril.

As condições da UE 

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução com as propostas para as negociações do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia. O texto reitera que a UE está disposta a negociar um acordo de livre-comércio, mas apenas depois que os britânicos concordarem com condições como a garantia de residência para os 3 milhões de europeus vivendo atualmente no Reino Unido. Há ainda uma cláusula que permite que o Reino Unido reverta o Brexit se tiver apoio dos 27 membros da UE. O processo de dois anos do Brexit, iniciado pelo Reino Unido na última semana, será discutido por uma cúpula dos países em 29 de abril.

Monsanto: lucro nas alturas 

Em vias de ser integrada à farmacêutica Bayer após uma fusão de 66 bilhões de dólares, a agroquímica Monsanto anunciou que seus lucros no segundo trimestre atingiram 1,37 bilhão de dólares, ante 1,06 bilhão no ano anterior. O faturamento fechou em 5,07 bilhões de dólares. Com o resultado, as ações subiram 1,6%, passando de 115 dólares — atingindo 22 meses consecutivos de alta.

2 bi em metanfetamina 

A polícia da Austrália fez a maior apreensão de cristal de metanfetamina na história do país. Os 903 quilos do material valem 900 milhões de dólares australianos (cerca de 2,1 bilhões de reais) e estavam escondidos no piso de um navio vindo da China. A droga foi apreendida após quatro meses de investigação e três pessoas foram presas, no que as autoridades consideraram uma “grande vitória” para a fiscalização de fronteira. Chamada de “ice”, a metanfetamina — droga mostrada na série Breaking Bad — é da família da cocaína e altamente viciante.

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