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Trump diz que vai falar com Xi Jinping na sexta e sugere avanço em conversa sobre TikTok

Países estão em guerra comercial, e governo americano exige que TikTok mude de dono nos EUA

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 10h10.

Última atualização em 15 de setembro de 2025 às 10h18.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse nesta segunda-feira, 15, que conversará com o presidente chinês Xi Jinping na próxima sexta-feira, 15.

A declaração foi publicada pela rede social de Trump, Truth Social. "O relacionamento continua sendo muito forte", afirmou o republicano.

Trump também comentou sobre o encontro realizado neste final de semana entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e do vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, em Madri.

O presidente disse que a reunião correu "muito bem" e está prestes a ser concluída. Sobre as negociações que pautaram o encontro, Trump afirmou que um acordo foi alcançado "sobre uma 'determinada' empresa que os jovens em nosso país queriam muito salvar. Eles ficarão muito felizes!", escreveu, no que parece ser uma referência ao TikTok.

Um dos assuntos que os representantes discutiram em Madri foi a situação do TikTok, após a China solicitar, na última sexta-feira, que a questão da venda do aplicativo seja resolvida "por meio do diálogo".

A rede social pertence à chinesa ByteDance. Uma lei federal que exigiria a venda ou proibição do TikTok por motivos de segurança nacional deveria entrar em vigor em 20 de janeiro, véspera da posse de Trump. No entanto, o presidente suspendeu a proibição e, em junho, prorrogou por 90 dias o prazo para que o aplicativo encontre um comprador não-chinês, evitando sua proibição nos Estados Unidos. O novo prazo termina em 17 de setembro.

Tarifas e disputa tecnológica

A agenda das conversas entre os dois países inclui dois temas que estão entre os mais delicados na relação bilateral: a ameaça de Trump de impor tarifas elevadas às importações chinesas e a exigência de Washington para que o TikTok seja vendido a um proprietário não chinês sob pena de ser proibido nos Estados Unidos.

China e Estados Unidos trocam acusações sobre agravar as tensões comerciais que levaram as partes a impor, nos últimos meses, tarifas que chegaram a alcançar três dígitos.

Desde então, Washington e Pequim chegaram a um acordo para reduzir as tensões e diminuíram temporariamente as tarifas para 30% por parte dos Estados Unidos e 10% do lado da China.

Em agosto, os países adiaram a retomada das tarifas mais elevadas por 90 dias, até 10 de novembro.

Com AFP. 

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