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Trump diz que "tudo será consertado" com a Coreia do Norte

O desafio armamentístico enfrentado contra o regime de Kim Jong-Un é o assunto que marca boa parte da agenda em sua passagem pela Ásia

Trump: "Vamos tratar com os principais generais sobre a situação na Coreia do Norte", disse (Brendan Mcdermid/Reuters)

Trump: "Vamos tratar com os principais generais sobre a situação na Coreia do Norte", disse (Brendan Mcdermid/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 06h29.

Seul - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira ao visitar uma base americana na Coreia do Sul que "tudo será consertado" a respeito do desafio armamentístico colocado pela Coreia do Norte, assunto que marca boa parte da agenda em sua passagem pela Ásia.

"Vamos tratar com os principais generais sobre a situação na Coreia do Norte. Em última instância, tudo será consertado. Sempre se conserta. Tem que se ajeita", disse Trump, em Camp Humphreys, onde foi almoçar com as tropas americanas, logo após aterrissar na próxima Base Aérea de Osan.

Quem participou do almoço de surpresa foi o presidente sul-coreano Moon Jae-in, num gesto que procura mostrar a solidez da união Seul-Washington contra Pyongyang, que se mantém tecnicamente em guerra com os dois aliados há quase 70 anos.

Após o almoço, Trump viajou de helicóptero para Seul e em seguida foi conduzido por um comboio até a Casa Azul (residência presidencial), onde foi recebido com honras de chefe de Estado antes da reunião com Moon.

O deslocamento do comboio do presidente Trump por Seul esteve rodeado por um forte esquema de segurança com o objetivo de controlar as manifestações a favor e contra sua visita, com cercas dos dois lados da Avenida Sejong.

Os integrantes destas manifestações discordam principalmente sobre a atitude beligerante que Trump adotou contra a Coreia do Norte e que ao lado dos seguidos testes de armas do regime de Kim Jong-un aumentaram a tensão para níveis não vistos desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953).

Além do desafio norte-coreano, o encontro bilateral também será marcado pelas relações comerciais entre os dois países, que o presidente americano classificou de desigual e pouco vantajosas para seu país.

"Temos uma excelente cooperação (com o presidente Moon). Temos uma excelente reunião sobre comércio previsto com o presidente e seus representantes", afirmou Trump, antes de partir para Seul.

"Começará a funcionar para que criemos muitos postos de trabalho nos Estados Unidos, que é uma das várias e razões importantes pelas quais estou aqui", acrescentou Trump, que estará na Coreia do Sul até amanhã, quando parte para a China, seguindo com sua excursão pela Ásia.

A pedido de Washington os dois países começaram a renegociar o seu Tratado de Livre-comércio (TLC) após a chegada à Casa Branca de Trump, que defende a "América primeiro" na política comercial.

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