US President Donald Trump and Russian President Vladimir Putin meet during a US-Russia summit on Ukraine at Joint Base Elmendorf-Richardson in Anchorage, Alaska, on August 15, 2025. (Photo by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 18 de agosto de 2025 às 19h11.
Última atualização em 18 de agosto de 2025 às 19h20.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta segunda-feira, 18, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, quer libertar mais de mil prisioneiros ucranianos para mostrar que deseja um acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia.
"Acho que verão que o presidente Putin quer algo diferente", disse Trump ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ao resto dos líderes europeus presentes na reunião de hoje na Casa Branca.
"Haverá movimentos realmente positivos. Sei que há mais de 1.000 prisioneiros [na Rússia] e sei que ele vai libertá-los, talvez os liberte muito em breve, quase imediatamente, o que me parece excelente", acrescentou.
No início de agosto, o chefe do grupo negociador da Rússia em Istambul, Vladimir Medinski, denunciou que a Ucrânia havia rejeitado precisamente a devolução de mil prisioneiros.
A Ucrânia, por sua vez, acusou o Kremlin de estar tentando usar o assunto para aumentar a pressão e pediu mais transparência com as condições dos prisioneiros.
A troca de prisioneiros tem sido uma das poucas vias diplomáticas que Moscou e Kiev implementaram desde o início da guerra.
Nas duas rodadas de negociações em Istambul, uma em meados de maio e outra no início de julho, ambos os países concordaram com duas rodadas de trocas de prisioneiros, mas houve dificuldades para marcar a data de uma nova troca.
Isso aconteceu até a última quinta-feira, um dia antes da reunião entre Trump e Putin no Alasca, quando ambas as partes trocaram 84 presos.