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Trump diz que 'provavelmente' enviará 12 cartas sobre tarifas a aliados

O presidente republicano acrescentou que os países destinatários das cartas serão anunciados na segunda-feira, 7

Trump: o anúncio às novas tarifas aos diferentes países serão feitos por cartas (John Thys/AFP)

Trump: o anúncio às novas tarifas aos diferentes países serão feitos por cartas (John Thys/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 5 de julho de 2025 às 09h30.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na sexta-feira, 4, que seu governo enviará na segunda-feira, 7, uma dúzia de cartas a vários aliados comerciais para informar sobre as tarifas que pretende impor a seus produtos.

O prazo estabelecido por Trump a dezenas de economias para negociar um acordo que evite a imposição de tarifas alfandegárias adicionais acaba em 9 de julho. Ele afirmou durante a semana que as tarifas devem variar entre 10% e 70%.

"Assinei algumas cartas e serão enviadas na segunda-feira, provavelmente 12", disse Trump à imprensa que o acompanhava a bordo do Air Force One.

O presidente republicano acrescentou que os países destinatários das cartas serão anunciados na segunda-feira.

No início de abril, Trump impôs uma tarifa de 10% sobre os produtos de quase todos os aliados comerciais americanos. Ele pretendia adicionar nos dias seguintes uma parcela adicional para vários parceiros de Washington, como Taiwan e União Europeia.

Contudo, o republicano decretou uma suspensão das tarifas adicionais para iniciar negociações que, até agora, só resultaram em acordos nos casos do Reino Unido e do Vietnã.

A poucos dias do prazo final de 9 de julho, Trump disse que informará as novas tarifas aos diferentes países com o envio das cartas.

A bordo do avião presidencial, o republicano explicou que assim é muito mais fácil do que "sentar-se e trabalhar em 15 coisas diferentes".

"É muito mais fácil enviar uma carta dizendo: 'Olhe, temos um certo déficit, ou, em alguns casos, um superavit, mas não muito (...) Isto é o que terá que pagar se quiser fazer negócios com os Estados Unidos'", afirmou.

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