Mundo

Trump diz que pagamentos por silêncio de mulheres não violam leis

Segundo procuradores, Trump mandou pagamentos de seis dígitos a duas mulheres para que não relatassem supostos casos

Imagem de arquivo de Donald Trump: presidente americano enfrenta crise política (Carlos Barria/Reuters)

Imagem de arquivo de Donald Trump: presidente americano enfrenta crise política (Carlos Barria/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 15h15.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que não teme um impeachment e que pagamentos feitos por seu ex-advogado pessoal Michael Cohen a duas mulheres pelo silêncio delas antes da eleição de 2016 não violaram leis de financiamento de campanha.

"É difícil afastar alguém que não fez nada errado e que criou a maior economia da história de nosso país", disse Trump à Reuters em uma entrevista no Salão Oval da Casa Branca.

"Não estou preocupado, não. Acho que o povo se revoltaria se isso acontecesse", afirmou.

Na semana passada procuradores federais de Nova York disseram que Trump orientou Cohen a fazer pagamentos de seis dígitos a duas mulheres para que elas não falassem sobre seus supostos casos com o candidato antes da eleição presidencial de 2016.

Eles disseram que os desembolsos violaram leis que estipulam que contribuições de campanha, definidas como coisas de valor dadas a uma campanha para influenciar uma eleição, devem ser informadas e limitadas a 2.700 dólares por pessoa.

Democratas disseram que tal violação da lei de campanha é passível de impeachment, mas líderes partidários de alto escalão do Congresso questionaram se tratar de um crime grave o suficiente para justificar um processo de impeachment de grande conotação política.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Impeachment

Mais de Mundo

Donald Trump anuncia Elon Musk para departamento de eficiência

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump